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Dias Toffoli arquiva inquérito sobre deputado Bruno Araújo

A decisão foi assinada na sexta-feira (29) e divulgada nesta segunda (2)

Toffoli: para ministro do STF, não há indícios suficientes de provas para manter o andamento da investigação (Adriano Machado/Reuters)

Toffoli: para ministro do STF, não há indícios suficientes de provas para manter o andamento da investigação (Adriano Machado/Reuters)

AB

Agência Brasil

Publicado em 2 de julho de 2018 às 19h47.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli decidiu arquivar inquérito aberto na Corte para investigar o deputado federal Bruno Araújo (PSDB-PE) pelos crimes de corrupção ativa, passiva e lavagem de dinheiro. A decisão foi assinada na sexta-feira (29) e divulgada hoje (2).

O inquérito foi aberto em 2017 para apurar citações ao nome do parlamentar nos depoimentos de delação premiada de ex-diretores da empreiteira Odebrecht. Nos depoimentos, os delatores afirmaram que repassaram R$ 600 mil para as campanhas eleitorais de Bruno Araújo em 2010 e 2012.

A decisão de Toffoli foi motivada por um pedido de arquivamento feito pela defesa de Bruno Araújo. Para o ministro, até o momento, não há indícios suficientes de provas para manter o andamento da investigação.

Na petição que chegou ao Supremo, os advogados alegaram que a investigação não encontrou "qualquer indício de prática delitiva em desfavor" do deputado.

"Nenhum dos colaboradores ouvidos, nem nos seus depoimentos prestados junto à PGR [Procuradoria-Geral da República] no momento de homologação de seus acordos de colaboração premiada, nem tampouco na ocasião de renovação de suas oitivas perante o DPF [Polícia Federal], tampouco as demais testemunhas ouvidas, e o resultado de outras diligências investigativas complementares, trouxeram elementos que pudessem justificar a manutenção desse inquérito, o qual deverá ser prontamente arquivado", sustentou a defesa.

Ministro Dias Toffoli atendeu a pedido de arquivamento feito pela defesa do deputado federal Bruno Araújo - Nelson Jr./SCO/STF

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