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Dia D: governo de SP vacina todos os adultos com pelo menos uma dose

Na próxima quarta-feira, 18, São Paulo entra em uma nova fase de imunização: vacinar adolescentes entre 17 e 12 anos

Vacinação contra o Covid-19 em São Paulo. (Eduardo Frazão/Exame)
GG

Gilson Garrett Jr

Publicado em 16 de agosto de 2021 às 06h00.

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Nesta segunda-feira, 16, o governo de São Paulo alcança a meta de imunizar todos os adultos, com mais de 18 anos, com pelo menos a primeira dose contra a covid-19. Por todo o estado, prefeituras fazem mutirões de vacinação. Na capital paulista, o fim de semana contou até com balada para aplicar a vacina em jovens com mais de 18 anos e conseguiu imunizar 471,4 mil pessoas com a iniciativa.

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Apesar de atrasos na remessas de vacinas feitas pelo Ministério da Saúde, a gestão de João Doria (PSDB) adiantou o cronograma pelo menos três vezes, graças a uma compra de 4 milhões de doses extras que o estado fez diretamente com o laboratório chinês Sinovac, que tem parceria com o Instituto Butantan.

O estado mais populoso do país foi o primeiro a aplicar uma vacina contra a covid-19 no Brasil, no dia 17 de janeiro. Mas não foi o primeiro a concluir esta primeira etapa da campanha de imunização. Desde a semana passada o Maranhão já aplica doses em adolescentes acima de 12 anos.

Também na semana passada, o Amazonas iniciou a imunização de adolescentes abaixo de 17 anos. No caso do estado do Norte, o Ministério da Saúde repassou mais doses por conta do surgimento da variante Gama e do colapso do sistema de saúde, que culminou na falta de oxigênio.

Na próxima quarta-feira, 18, São Paulo também entra nesta etapa de imunização de adolescentes entre 17 e 12 anos. No cronograma do governo paulista, a primeira dose deve ser aplicada em todas as pessoas desta faixa etária até o dia 12 de setembro.

Para garantir uma imunização completa, o esforço das autoridades de saúde se concentra no estímulo para que as pessoas tomem a segunda dose da vacina. Somente após esta aplicação é que a população vai estar totalmente protegida.

Renato Kfouri, diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações, explica que o atraso da segunda dose pode comprometer não só a imunização individual, mas também coletiva porque cria um ambiente favorável ao surgimento de novas variantes do coronavírus.

“Essa eficácia protetora prometida pelas vacinas nos estudos clínicos só é atingida com duas doses. Nós precisamos de todo o esforço para vacinar mais e também para concluir o esquema. Sem isso, o programa de imunização pode não atingir o seu objetivo principal, que é o controle da doença”, diz.

Com mais pessoas imunizadas contra o coronavírus, o estado de São Paulo se prepara para a maior reabertura da economia desde o início da pandemia. A partir de terça-feira, 17, todos os estabelecimentos não terão mais restrição de capacidade (atualmente é de 80%). O uso de máscara continua obrigatório, assim como o distanciamento de um metro entre as pessoas.


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