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Deslizamento de terra atinge casa e mata quatro em MG

Quatro pessoas de uma mesma família morreram dentro da casa onde viviam na zona rural de Sardoá

Tempestades: chega a seis o número de mortes confirmadas desde o início do período chuvoso (AFP / Don Emmert)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de dezembro de 2013 às 17h44.

Belo Horizonte - Quatro pessoas de uma mesma família morreram soterradas nesta terça-feira, 17, dentro da casa onde viviam na zona rural de Sardoá, no Vale do Rio Doce mineiro, após a residência ser atingida pelo deslizamento de um barranco. Segundo o Corpo de Bombeiros, os corpos de uma criança, dois homens e uma mulher já haviam sido retirados do local e ao menos outras três vítimas poderiam estar sob os escombros. A informação é de que sete pessoas moravam no imóvel, mas, até o fim da tarde, não estava confirmado se todos estavam no local.

Com este caso, chega a seis o número de mortes confirmadas pela Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec) em Minas desde o início do período chuvoso, em outubro. As outras mortes, segundo a Cedec, foram as de Romário Rocha Cazarim, de 22 anos, atingido por um raio na zona rural de Astolfo Dutra, na Zona da Mata mineira, em 4 de outubro, e de Victória Carolina Moreira, de 12, vítima de um deslizamento de um terra no último dia 6 em Caratinga, também no Vale do Rio Doce.

De acordo com os bombeiros, o deslizamento ocorreu pela manhã, depois de a região ser atingida por fortes temporais ao longo dos últimos três dias. Segundo o governo mineiro, 15 militares de Belo Horizonte, especializados em soterramentos, seguiram para Sardoá. Mas ele tiveram que fazer o percurso de cerca 330 quilômetros por terra, pois, justamente por causa da chuva , não havia teto para pousos na área.

Além deles e de bombeiros de Governador Valadares, integrantes da Cedec, policiais civis de Ganhães e policiais militares de Sardoá formaram uma força-tarefa para atender a ocorrência. Mas a chuva não deu trégua e, durante a tarde, os trabalhos tiveram que ser interrompidos devido à possibilidade de novos deslizamentos no local, pois, segundo o Corpo de Bombeiros, a terra continua descendo da encosta e havia risco para as equipes envolvidas no resgate.

O governador de Minas, Antonio Anastasia (PSDB), divulgou nota de condolências pelas mortes e prometeu "realizar a devida apuração das circunstâncias do acidente e prestar assistência necessária às famílias envolvidas".

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Com este caso, chega a seis o número de mortes confirmadas pela Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec) em Minas desde o início do período chuvoso, em outubro. As outras mortes, segundo a Cedec, foram as de Romário Rocha Cazarim, de 22 anos, atingido por um raio na zona rural de Astolfo Dutra, na Zona da Mata mineira, em 4 de outubro, e de Victória Carolina Moreira, de 12, vítima de um deslizamento de um terra no último dia 6 em Caratinga, também no Vale do Rio Doce.

De acordo com os bombeiros, o deslizamento ocorreu pela manhã, depois de a região ser atingida por fortes temporais ao longo dos últimos três dias. Segundo o governo mineiro, 15 militares de Belo Horizonte, especializados em soterramentos, seguiram para Sardoá. Mas ele tiveram que fazer o percurso de cerca 330 quilômetros por terra, pois, justamente por causa da chuva , não havia teto para pousos na área.

Além deles e de bombeiros de Governador Valadares, integrantes da Cedec, policiais civis de Ganhães e policiais militares de Sardoá formaram uma força-tarefa para atender a ocorrência. Mas a chuva não deu trégua e, durante a tarde, os trabalhos tiveram que ser interrompidos devido à possibilidade de novos deslizamentos no local, pois, segundo o Corpo de Bombeiros, a terra continua descendo da encosta e havia risco para as equipes envolvidas no resgate.

O governador de Minas, Antonio Anastasia (PSDB), divulgou nota de condolências pelas mortes e prometeu "realizar a devida apuração das circunstâncias do acidente e prestar assistência necessária às famílias envolvidas".

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