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Desigualdade cai de 0,496 para 0,495, corrige IBGE

Os erros atingiram resultados de sete estados: Ceará, Pernambuco, Bahia, Minas Gerais, São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul


	IBGE: maiores alterações ocorreram no índice de Gini, que mede a desigualdade
 (Divulgação/IBGE)

IBGE: maiores alterações ocorreram no índice de Gini, que mede a desigualdade (Divulgação/IBGE)

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Da Redação

Publicado em 19 de setembro de 2014 às 19h56.

Rio - O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta sexta-feira, 19, erros na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2013.

Os erros atingiram resultados de sete estados: Ceará, Pernambuco, Bahia, Minas Gerais, São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul.

As maiores alterações ocorreram no índice de Gini, que mede a desigualdade.

Antes, o índice de Gini a partir da renda do trabalho apontava um resultado de 0,498 em 2013, contra 0,496 em 2012. Agora, o índice de 2013 foi revisado para 0,495.

"Houve desconcentração de renda, ainda que pequena", disse o coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, Cimar Azeredo.

O Índice de Gini calculado a partir da renda domiciliar passou de 0,499 em 2012 para 0,497 em 2013, com a revisão.

Já o índice calculado a partir da renda total caiu de 0,505 em 2012 para 0,501 no novo dado.

"No índice da renda total, houve queda (da desigualdade). Nos outros, houve estabilidade", afirmou Maria Lucia Vieira, gerente da Pnad.

"A pesquisa continha erros extremamente graves. Nos cabe pedir desculpas a toda sociedade brasileira", disse a presidente do IBGE, Wasmália Bivar, em tom de desabafo.

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