Cesare Battisti: o militante foi condenado à prisão perpétua na Itália sob acusação de quatro assassinatos (Nacho Doce/Reuters)
Estadão Conteúdo
Publicado em 6 de outubro de 2017 às 20h11.
Última atualização em 6 de outubro de 2017 às 20h14.
São Paulo - O desembargador José Marcos Lunardelli, do Tribunal Regional Federal da 3ª Região, concedeu liminar para a soltura de Cesare Battisti no âmbito de habeas corpus impetrado pela defesa do italiano.
Ele foi preso nesta quarta-feira, 4, na fronteira com a Bolívia levando US$ 6 mil e 1,3 mil euros.
O juiz Odilon de Oliveira, da 3.ª Vara Federal de Campo Grande, havia decretado, na quarta-feira, 4, a prisão preventiva - sem prazo para terminar - do ativista. O magistrado viu "tentativa de fuga".
Battisti foi condenado à prisão perpétua na Itália sob acusação de quatro assassinatos. No último dia de seu segundo mandato, em 2010, o então presidente Lula assinou decreto no qual negou ao governo italiano o pedido de extradição do ativista.
A defesa de Cesare Battisti informa que houve a concessão de medida liminar, em Habeas Corpus impetrado no Tribunal Regional da 3ª Região, determinando a imediata liberação de Battisti.
A defesa esclarece, ainda, que está adotando as providências cabíveis para que Battisti seja solto ainda esta noite.