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Desastre em MG é "alerta" por maior atenção, diz Aécio

Senador disse que desastre em Mariana é um “alerta feito de forma dramática” para que o poder público acompanhe de forma permanente barragens

Senador Aécio Neves (PSDB-MG): ele disse que desastre em Mariana é um “alerta feito de forma dramática” para que o poder público acompanhe de forma permanente barragens (Antonio Cruz/ABr)
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Da Redação

Publicado em 8 de novembro de 2015 às 14h51.

Mariana - O rompimento de duas barragens da Samarco em Mariana, Minas Gerais, é um “alerta feito de forma dramática” para que o poder público acompanhe de forma permanente barragens de maior risco para que desastres como esse não ocorram novamente, afirmou neste domingo o senador Aécio Neves ( PSDB -MG) a jornalistas, em visita ao munícípio.

“Eu não tenho informações para antecipar responsabilidades, mas é um alerta, feito a meu ver da forma mais dramática possível, para que outras barragens classificadas de nível 3, como nós chamávamos no nosso governo, aquelas de maior risco, possam ter um acompanhamento permanente por parte do poder público”, afirmou o senador após visitar áreas atingidas.

Aécio Neves frisou que Minas Gerais tem centenas de barramentos como os que entraram em colapso na última quinta-feira, devastando distritos de Mariana com uma lama espessa formada de rejeitos de mineração da Samarco, uma joint-venture da Vale e da BHP.

O senador destacou que ainda é cedo para apontar os culpados pelo acontecimento e que o objetivo dele nesse momento era prestar solidariedade às vítimas do acidente.

“O tempo vai demonstrar com muita clareza se houve alguma falha e de quem foi a falha, porque regras para essas barragens existem. Me lembro em nosso governo que uma importante barragem foi proibida de ser estabelecida porque, se ocorresse um desastre ambiental, o município de Rio Acima seria dizimado”, afirmou.

A comunicação entre a Samarco e as vítimas do desastre também precisa melhorar, na avaliação de Aécio, que se dispôs a conversar com a presidência da Samarco para que convide as famílias dos desaparecidos.

“O nosso papel político hoje é cobrar que isso aconteça. Cobrar, por exemplo, como eu falei, em relação ao presidente da Samarco, que receba as famílias, o que não aconteceu até hoje e não sei porque não aconteceu, dos terceirizados e daqueles funcionários diretos da empresa que foram vitimados e que estão desaparecidos”, afirmou.

Segundo o senador, a bancada mineira vai se reunir no início da semana em Brasília, na Câmara e no Senado , para ver o que pode ser feito, inclusive cobrando que o governo federal invista recursos na reconstrução da vida dessas famílias.

“O importante é que o governo federal se sinta também responsável ou co-responsável para dar a essas famílias atingidas e que perderam absolutamente tudo a possibilidade de um recomeço.”

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“Eu não tenho informações para antecipar responsabilidades, mas é um alerta, feito a meu ver da forma mais dramática possível, para que outras barragens classificadas de nível 3, como nós chamávamos no nosso governo, aquelas de maior risco, possam ter um acompanhamento permanente por parte do poder público”, afirmou o senador após visitar áreas atingidas.

Aécio Neves frisou que Minas Gerais tem centenas de barramentos como os que entraram em colapso na última quinta-feira, devastando distritos de Mariana com uma lama espessa formada de rejeitos de mineração da Samarco, uma joint-venture da Vale e da BHP.

O senador destacou que ainda é cedo para apontar os culpados pelo acontecimento e que o objetivo dele nesse momento era prestar solidariedade às vítimas do acidente.

“O tempo vai demonstrar com muita clareza se houve alguma falha e de quem foi a falha, porque regras para essas barragens existem. Me lembro em nosso governo que uma importante barragem foi proibida de ser estabelecida porque, se ocorresse um desastre ambiental, o município de Rio Acima seria dizimado”, afirmou.

A comunicação entre a Samarco e as vítimas do desastre também precisa melhorar, na avaliação de Aécio, que se dispôs a conversar com a presidência da Samarco para que convide as famílias dos desaparecidos.

“O nosso papel político hoje é cobrar que isso aconteça. Cobrar, por exemplo, como eu falei, em relação ao presidente da Samarco, que receba as famílias, o que não aconteceu até hoje e não sei porque não aconteceu, dos terceirizados e daqueles funcionários diretos da empresa que foram vitimados e que estão desaparecidos”, afirmou.

Segundo o senador, a bancada mineira vai se reunir no início da semana em Brasília, na Câmara e no Senado , para ver o que pode ser feito, inclusive cobrando que o governo federal invista recursos na reconstrução da vida dessas famílias.

“O importante é que o governo federal se sinta também responsável ou co-responsável para dar a essas famílias atingidas e que perderam absolutamente tudo a possibilidade de um recomeço.”

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