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Deputado Mabel quer detectores de metais em escolas

Segundo o político, o projeto pode ser implantado em etapas em colégios maiores que, na opinião dele, têm maior risco

Sandro Mabel não soube precisar o custo de sua medida de segurança nas escolas (Tiago Lubambo)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de abril de 2011 às 14h14.

Brasília - O deputado Sandro Mabel (PR-GO) disse hoje ter o apoio do presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), para votar projeto de sua autoria que prevê a instalação de detectores de metais nas escolas do País. "O presidente falou que conversaria com os líderes para votar a urgência esta semana e o projeto na semana que vem", informou.

O deputado deu a informação após ter pedido aos líderes do Senado, reunidos no gabinete da presidência da Casa, que também apoiem a proposta. Ele acredita que os líderes concordaram com o seu pedido. "Acho que é um projeto bom, se você checar a quantidade de armas, não só de fogo, mas também de armas brancas, como facas, punhais e canivetes, acho que isso dará mais tranquilidade a professores e alunos", alegou.

Sandro Mabel não soube precisar o custo da medida que, na sua opinião, pode ser implementado por etapas, começando pelas escolas maiores e com mais riscos. Ele reconhece que os detectores não impedirão, por exemplo, "que alguém jogue a arma por cima do muro". "Tudo isso é possível, mas a intenção é dificultar. Se tivesse um detector de metais na escola, ele teria mais dificuldade para entrar e fazer o estrago que fez", afirma, referindo-se a Wellington Menezes de Oliveira, que matou a tiros 12 alunos na escola Tasso da Silveira, em Realengo, no Rio de Janeiro.

O deputado admitiu que teve ajuda financeira da indústria de armas na sua campanha, mas não soube dizer se há também fabricantes de detectores de metais. De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ele recebeu três contribuições da Associação Nacional da Indústria de Armas e Munições no valor total de R$ 160 mil.

Presente à reunião de líderes, o senador Álvaro Dias (PSDB-PR) informou que o procedimento na Casa, depois da Semana Santa, será o de priorizar a votação de propostas relacionadas à saúde e só depois as de segurança pública. "Todos os projetos da saúde serão votados, aprovados ou rejeitados, inclusive os que estiverem parados na comissão". Sobre os detectores de metais, ele reconhece que a medida não resolve a situação, mas que se trata de "uma contribuição, porque favorece a segurança".

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O deputado deu a informação após ter pedido aos líderes do Senado, reunidos no gabinete da presidência da Casa, que também apoiem a proposta. Ele acredita que os líderes concordaram com o seu pedido. "Acho que é um projeto bom, se você checar a quantidade de armas, não só de fogo, mas também de armas brancas, como facas, punhais e canivetes, acho que isso dará mais tranquilidade a professores e alunos", alegou.

Sandro Mabel não soube precisar o custo da medida que, na sua opinião, pode ser implementado por etapas, começando pelas escolas maiores e com mais riscos. Ele reconhece que os detectores não impedirão, por exemplo, "que alguém jogue a arma por cima do muro". "Tudo isso é possível, mas a intenção é dificultar. Se tivesse um detector de metais na escola, ele teria mais dificuldade para entrar e fazer o estrago que fez", afirma, referindo-se a Wellington Menezes de Oliveira, que matou a tiros 12 alunos na escola Tasso da Silveira, em Realengo, no Rio de Janeiro.

O deputado admitiu que teve ajuda financeira da indústria de armas na sua campanha, mas não soube dizer se há também fabricantes de detectores de metais. De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ele recebeu três contribuições da Associação Nacional da Indústria de Armas e Munições no valor total de R$ 160 mil.

Presente à reunião de líderes, o senador Álvaro Dias (PSDB-PR) informou que o procedimento na Casa, depois da Semana Santa, será o de priorizar a votação de propostas relacionadas à saúde e só depois as de segurança pública. "Todos os projetos da saúde serão votados, aprovados ou rejeitados, inclusive os que estiverem parados na comissão". Sobre os detectores de metais, ele reconhece que a medida não resolve a situação, mas que se trata de "uma contribuição, porque favorece a segurança".

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