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Deputado do PSB critica "hegemonia" do PMDB

Para Júlio Delgado, o PSB teria que deixar a base de Dilma para "procurar outro caminho" na eleição de 2014 com o crescimento da força do PMDB

O deputado Júlio Delgado (PSB): "O PMDB pode ser hegemônico demais. Coordenar as duas casas e ter o vice-presidente da República" (José Cruz/ABr)
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Da Redação

Publicado em 14 de janeiro de 2013 às 22h14.

Belo Horizonte - Candidato à presidência da Câmara, o deputado federal Júlio Delgado (PSB-MG) afirmou nesta segunda-feira que a disputa pelo cargo pode favorecer uma aproximação de seu partido com a provável corrida presidencial do senador Aécio Neves (PSDB-MG) em 2014.

Na avaliação do socialista, o crescimento da força do PMDB, que deve permanecer no comando do Senado com a sucessão de José Sarney (AP) por Renan Calheiros (AL), e tem a possibilidade de assumir também o controle de Câmara com Henrique Eduardo Alves, forçaria o PSB a deixar a base de apoio da presidente Dilma Rousseff para "procurar outro caminho" na eleição presidencial de 2014.

"O PMDB pode ser hegemônico demais. Coordenar as duas casas e ter o vice-presidente da República. Essa hegemonia toda deixa aquém os demais partidos que fazem parte da base", declarou Delgado, que defende um "reequilibro de forças" entre os partidos da base do governo federal. Apesar de apoiar o governo da presidente petista, o PSB integrou a base do Executivo mineiro nas duas gestões de Aécio e permanece aliado do sucessor do senador, o atual governador Antonio Anastasia (PSDB).

Delgado assumiu que tem relação "de amizade e apreço" com Aécio e nesta segunda-feira se reuniu com Anastasia em Belo Horizonte para selar o apoio do tucanato mineiro à sua candidatura. Na próxima quinta-feira (17), o deputado se reúne com o presidente do PSB, o governador Eduardo Campos (PE), que já indicou a intenção de apoiar a reeleição de Dilma em 2014, mas também é assediado pelo presidenciável tucano.

Mas, de acordo com o deputado, as próprias articulações para a presidência da Câmara podem facilitar a aproximação entre PSB e PSDB em 2014. "A campanha (no Legislativo) surge com lances que vão trazer dificuldades para essa aliança. Há descontentamento de parte dos deputados do PT com relação ao nome apresentado (Henrique Eduardo Alves). Essa eleição tem uma composição que pode fraturar a aliança do PMDB com PT e os dois grandes partidos beneficiados com essa postura são o PSDB e o PSB", salientou.

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Na avaliação do socialista, o crescimento da força do PMDB, que deve permanecer no comando do Senado com a sucessão de José Sarney (AP) por Renan Calheiros (AL), e tem a possibilidade de assumir também o controle de Câmara com Henrique Eduardo Alves, forçaria o PSB a deixar a base de apoio da presidente Dilma Rousseff para "procurar outro caminho" na eleição presidencial de 2014.

"O PMDB pode ser hegemônico demais. Coordenar as duas casas e ter o vice-presidente da República. Essa hegemonia toda deixa aquém os demais partidos que fazem parte da base", declarou Delgado, que defende um "reequilibro de forças" entre os partidos da base do governo federal. Apesar de apoiar o governo da presidente petista, o PSB integrou a base do Executivo mineiro nas duas gestões de Aécio e permanece aliado do sucessor do senador, o atual governador Antonio Anastasia (PSDB).

Delgado assumiu que tem relação "de amizade e apreço" com Aécio e nesta segunda-feira se reuniu com Anastasia em Belo Horizonte para selar o apoio do tucanato mineiro à sua candidatura. Na próxima quinta-feira (17), o deputado se reúne com o presidente do PSB, o governador Eduardo Campos (PE), que já indicou a intenção de apoiar a reeleição de Dilma em 2014, mas também é assediado pelo presidenciável tucano.

Mas, de acordo com o deputado, as próprias articulações para a presidência da Câmara podem facilitar a aproximação entre PSB e PSDB em 2014. "A campanha (no Legislativo) surge com lances que vão trazer dificuldades para essa aliança. Há descontentamento de parte dos deputados do PT com relação ao nome apresentado (Henrique Eduardo Alves). Essa eleição tem uma composição que pode fraturar a aliança do PMDB com PT e os dois grandes partidos beneficiados com essa postura são o PSDB e o PSB", salientou.

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