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Depredações no Itamaraty causaram prejuízos de 18 mil reais

Vândalos se infiltraram em meio aos protestos na Esplanada dos Ministérios no último dia 20 e destruíram vidraças

Mnifestantes sobem em monumento durante protesto em frente ao Palácio Itamaraty, em Brasília: danos chegaram a R$ 18.414,04, sem considerar despesas com reparos, limpeza e segurança extras (REUTERS/Gustavo Froner)
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Da Redação

Publicado em 2 de julho de 2013 às 11h19.

Brasília – Os prejuízos causados pelos ataques ao Palácio Itamaraty, durante protesto na Esplanada dos Ministérios há 11 dias, chegaram a R$ 18.414,04, sem considerar as despesas com os reparos nas esquadrias, com a limpeza e segurança extras. Levantamento feito pelo Ministério das Relações Exteriores, ao qual a Agência Brasil teve acesso, mostra que os gastos referem-se apenas à reposição das vidraças destruídas. Foram repostas 65 vidraças danificadas.

Pelos cálculos do ministério, a reposição de 53 vidraças comuns, de 6 milímetros (mm), custou R$ 15.579,22, enquanto a de dez incolores, também de 6 mm, saiu por R$ 2.129,02 e a substituição de duas vidraças temperadas fumê, de 8 mm, ficou em R$ 642,80.

No último dia 20, um dos símbolos de Brasília, o Palácio Itamaraty, foi alvo de vândalos, que se infiltraram nos protestos na Esplanada dos Ministérios, destruíram as vidraças, picharam o edifício e quebraram o tampo de uma mesa. O prédio é referência da arquitetura de Oscar Niemeyer e na área interna há obras raras de artistas consagrados.

O Itamaraty informou à Agência Brasil que as obras raras não foram atingidas durante os ataques. Conhecido também como Palácio dos Arcos, o Itamaraty tem, em seu interior, exemplares da arquitetura moderna e obras de arte do patrimônio nacional.


No interior do prédio há painéis de Athos Bulcão, Rubem Valentim, Sérgio Camargo, Maria Martins e afresco de Alfredo Volpi. O paisagismo é de Roberto Burle Marx. O projeto de construção do prédio levou anos para ser concluído devido às dificuldades técnicas para atender às inovações da proposta.

O Palácio Itamaraty é formado por três edifícios: o prédio principal e os anexos 1 e 2, sendo que este último é conhecido como Bolo de Noiva. Em frente ao edifício, sobre o espelho de água que foi invadido por manifestantes, está a escultura batizada de Meteoro, de Bruno Giorgi.

No último dia 21, centenas de pessoas participaram de um abraço simbólico ao Itamaraty. O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, criticou a violência ao prédio. Ele lembrou, na ocasião, que a imagem do Brasil é de “uma democracia, de uma sociedade aberta e plural, de amantes da paz, amantes do diálogo, e isso não será afetado por um fato isolado”.

O abraço ao prédio reuniu principalmente funcionários do Itamaraty e alguns parentes, mas também teve a presença de servidores de outros ministérios. O ex-ministro das Relações Exteriores Celso Amorim, atual ministro da Defesa, também participou do ato.

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Brasília – Os prejuízos causados pelos ataques ao Palácio Itamaraty, durante protesto na Esplanada dos Ministérios há 11 dias, chegaram a R$ 18.414,04, sem considerar as despesas com os reparos nas esquadrias, com a limpeza e segurança extras. Levantamento feito pelo Ministério das Relações Exteriores, ao qual a Agência Brasil teve acesso, mostra que os gastos referem-se apenas à reposição das vidraças destruídas. Foram repostas 65 vidraças danificadas.

Pelos cálculos do ministério, a reposição de 53 vidraças comuns, de 6 milímetros (mm), custou R$ 15.579,22, enquanto a de dez incolores, também de 6 mm, saiu por R$ 2.129,02 e a substituição de duas vidraças temperadas fumê, de 8 mm, ficou em R$ 642,80.

No último dia 20, um dos símbolos de Brasília, o Palácio Itamaraty, foi alvo de vândalos, que se infiltraram nos protestos na Esplanada dos Ministérios, destruíram as vidraças, picharam o edifício e quebraram o tampo de uma mesa. O prédio é referência da arquitetura de Oscar Niemeyer e na área interna há obras raras de artistas consagrados.

O Itamaraty informou à Agência Brasil que as obras raras não foram atingidas durante os ataques. Conhecido também como Palácio dos Arcos, o Itamaraty tem, em seu interior, exemplares da arquitetura moderna e obras de arte do patrimônio nacional.


No interior do prédio há painéis de Athos Bulcão, Rubem Valentim, Sérgio Camargo, Maria Martins e afresco de Alfredo Volpi. O paisagismo é de Roberto Burle Marx. O projeto de construção do prédio levou anos para ser concluído devido às dificuldades técnicas para atender às inovações da proposta.

O Palácio Itamaraty é formado por três edifícios: o prédio principal e os anexos 1 e 2, sendo que este último é conhecido como Bolo de Noiva. Em frente ao edifício, sobre o espelho de água que foi invadido por manifestantes, está a escultura batizada de Meteoro, de Bruno Giorgi.

No último dia 21, centenas de pessoas participaram de um abraço simbólico ao Itamaraty. O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, criticou a violência ao prédio. Ele lembrou, na ocasião, que a imagem do Brasil é de “uma democracia, de uma sociedade aberta e plural, de amantes da paz, amantes do diálogo, e isso não será afetado por um fato isolado”.

O abraço ao prédio reuniu principalmente funcionários do Itamaraty e alguns parentes, mas também teve a presença de servidores de outros ministérios. O ex-ministro das Relações Exteriores Celso Amorim, atual ministro da Defesa, também participou do ato.

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