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Depois de Manaus, agora falta oxigênio também no Pará

Centros de saúde da cidade de Faro, próxima à fronteira com o Amazonas, relatam falta do insumo; outros municípios da região estão sob pressão

Cemitério em Manaus: agora, falta oxigênio também no Pará (Ueslei Marcelino/Reuters)

Cemitério em Manaus: agora, falta oxigênio também no Pará (Ueslei Marcelino/Reuters)

CA

Carla Aranha

Publicado em 18 de janeiro de 2021 às 22h10.

Última atualização em 18 de janeiro de 2021 às 22h12.

Profissionais de saúde e prefeitos de cidades do Pará na fronteira com o Amazonas, que também vivem um aumento explosivo no número de casos de covid, começaram a relatar, nesta segunda, dia 18, falta de oxigênio em unidades de saúde.

Pequenas cidades como Faro, de pouco mais de 7.000 habitantes, estão sendo obrigadas a  pegar emprestado cilidros de oxigêncio de munícipios vizinhos, pois seus estoques já acabaram.

As cidades da região temem um colapso total no sistema de saúde, já que em geral não estão preparadas para o atendimento a uma quantidade de pacientes bastante acima do esperado. A logística para o recebimento de insumos de saúde é tão complexa como a do Amazonas.

O prefeito de Faro, Paulo Carvalho (PSD) informou que em pelo menos um dos bairros da cidade já não há oxigênio suficiente nos centros de saúde. Médicos e enfermeiros relatam cenas parecidas com as de Manaus.

Cientistas e profissionais de saúde já alertavam, há algumas semanas, sobre a possibilidade de faltar oxigênio em cidades do Pará de difícil acesso e com uma rede de saúde que dificilmente comportaria um número excessivo de novas infecções por covid.

 

 

 

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