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Depoimento de Vaccari não cria constrangimento, diz Vargas

Ministro Pepe Vargas acrescentou, que o PT deverá tomar providências se for comprovado o envolvimento de qualquer de seus membros no caso


	Pepe Vargas: “se houver algum envolvimento de alguma pessoa do PT, o PT vai ter que tomar as atitudes que têm que ser tomadas"
 (Elza Fiuza/ABr)

Pepe Vargas: “se houver algum envolvimento de alguma pessoa do PT, o PT vai ter que tomar as atitudes que têm que ser tomadas" (Elza Fiuza/ABr)

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Da Redação

Publicado em 5 de fevereiro de 2015 às 11h09.

Brasília - O ministro das Relações Institucionais, Pepe Vargas, afirmou nesta quinta-feira que não causa “constrangimento” para o governo a condução do tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, para depoimento compulsório em operação da Polícia Federal que investiga esquema de corrupção na Petrobras.

O ministro acrescentou, no entanto, que o partido deverá tomar providências se for comprovado o envolvimento de qualquer de seus membros no caso. Procurado, o PT disse que não vai se manifestar sobre a condução de Vaccari para prestar depoimento.

“Para o governo, não cria constrangimento algum”, disse Vargas a jornalistas, após cerimônia no Palácio do Planalto.

“Se houver algum envolvimento de alguma pessoa do PT, o PT vai ter que tomar as atitudes que têm que ser tomadas. Vamos aguardar o desdobramento desses episódios.”

Vaccari foi levado nesta quinta-feira pela Polícia Federal para prestar depoimento como parte de nova fase da Operação Lava Jato, informaram autoridades responsáveis pela investigação.

A PF deu início na manhã desta quinta-feira a mais uma etapa da operação, que investiga lavagem de dinheiro e desvio de recursos públicos, principalmente em contratos e obras da Petrobras.

Cerca de 200 policiais federais, com apoio da Receita Federal, cumprem 62 mandados judiciais, incluindo prisões e busca e apreensão, em São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia e Santa Catarina, informou a PF em nota.

Fases anteriores da Lava Jato resultaram nas prisões dos ex-diretores da Petrobras Paulo Roberto Costa, Renato Duque e Nestor Cerveró, e de altos executivos de importantes empreiteiras do país.

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