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DEM pede explicações sobre recursos a evento do MST

Partido se manifestou contra os contratos fechados pela Caixa e o BNDES com o Movimento dos Sem-Terra (MST)

Trabalhadores sem terra, que participam do 6º Congresso Nacional do MST, fazem manifestação em favor da reforma agrária, em Brasília (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de fevereiro de 2014 às 20h18.

Brasília - Após ação do PP na Câmara dos Deputados, o DEM também se manifestou nesta segunda-feira, 24, contra os contratos fechados pela Caixa Econômica Federal e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) com o Movimento dos Sem-Terra ( MST ).

O líder da sigla na Câmara, Mendonça Filho (PE), encaminhou um pedido de informações aos Ministérios da Fazenda e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior sobre os contratos sem licitação de R$ 200 mil e R$ 350 mil destinados ao 6º Congresso Nacional do MST, revelados pelo jornal "O Estado de S.Paulo". Nesta terça-feira, 25, o DEM promete se juntar a outros partidos de oposição para protocolar um pedido de apuração junto ao Ministério Público da União.

O evento do MST, há duas semanas, terminou em conflito com a Polícia Militar na Praça dos Três Poderes que deixou 32 feridos, sendo 30 policiais. Houve, ainda, uma tentativa de invasão do Supremo Tribunal Federal (STF).

"Julgamos fundamental esclarecer se houve participação, ainda que indireta, do BNDES em evento tão violento, que além de vidas, colocou em risco patrimônio do povo brasileiro, com a tentativa invasão do prédio do Supremo Tribunal Federal e do Palácio do Planalto. Empresa pública como o BNDES, que tem como principal fonte recursos créditos subsidiados do Tesouro, jamais poderia apoiar eventos lamentáveis como esse. O mesmo digo da Caixa que tem 100% do capital detido pelo Tesouro", afirmou Mendonça Filho, em nota distribuída pela assessoria de imprensa da bancada.

O DEM informou que o requerimento de informação protocolado nos ministérios é um instrumento de fiscalização do Congresso previsto na Constituição Federal e que a autoridade tem até 30 dias para responder.

Mais cedo, o deputado Jerônimo Goergen (PP-RS) enviou ofício à Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara pedindo que o colegiado convoque o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, para que ele explique os repasses da Caixa Econômica Federal e do BNDES ao evento do MST. O ofício também pede que os membros da Comissão de Agricultura aprovem a convocação dos presidentes da Caixa, Jorge Hereda, e do BNDES, Luciano Coutinho.

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Brasília - Após ação do PP na Câmara dos Deputados, o DEM também se manifestou nesta segunda-feira, 24, contra os contratos fechados pela Caixa Econômica Federal e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) com o Movimento dos Sem-Terra ( MST ).

O líder da sigla na Câmara, Mendonça Filho (PE), encaminhou um pedido de informações aos Ministérios da Fazenda e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior sobre os contratos sem licitação de R$ 200 mil e R$ 350 mil destinados ao 6º Congresso Nacional do MST, revelados pelo jornal "O Estado de S.Paulo". Nesta terça-feira, 25, o DEM promete se juntar a outros partidos de oposição para protocolar um pedido de apuração junto ao Ministério Público da União.

O evento do MST, há duas semanas, terminou em conflito com a Polícia Militar na Praça dos Três Poderes que deixou 32 feridos, sendo 30 policiais. Houve, ainda, uma tentativa de invasão do Supremo Tribunal Federal (STF).

"Julgamos fundamental esclarecer se houve participação, ainda que indireta, do BNDES em evento tão violento, que além de vidas, colocou em risco patrimônio do povo brasileiro, com a tentativa invasão do prédio do Supremo Tribunal Federal e do Palácio do Planalto. Empresa pública como o BNDES, que tem como principal fonte recursos créditos subsidiados do Tesouro, jamais poderia apoiar eventos lamentáveis como esse. O mesmo digo da Caixa que tem 100% do capital detido pelo Tesouro", afirmou Mendonça Filho, em nota distribuída pela assessoria de imprensa da bancada.

O DEM informou que o requerimento de informação protocolado nos ministérios é um instrumento de fiscalização do Congresso previsto na Constituição Federal e que a autoridade tem até 30 dias para responder.

Mais cedo, o deputado Jerônimo Goergen (PP-RS) enviou ofício à Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara pedindo que o colegiado convoque o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, para que ele explique os repasses da Caixa Econômica Federal e do BNDES ao evento do MST. O ofício também pede que os membros da Comissão de Agricultura aprovem a convocação dos presidentes da Caixa, Jorge Hereda, e do BNDES, Luciano Coutinho.

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