Profissional do Programa Mais Médicos: senador do DEM aponta como irregularidades "a divisão do salário entre médicos e o governo de Cuba" (Tânia Rêgo/ABr)
Da Redação
Publicado em 20 de março de 2015 às 22h32.
São Paulo - O senador Ronaldo Caiado (DEM-GO) apresentou nesta sexta-feira uma representação ao Ministério Público Federal (MPF) em que pede a apuração de irregularidades no Mais Médicos e, caso elas sejam comprovadas, a responsabilização dos gestores e o ressarcimento da verba gasta com o programa federal.
No documento enviado à Procuradoria, o oposicionista cita uma gravação veiculada no Jornal da Band, em 17 de março, como prova, segundo ele, de que integrantes do governo brasileiro e da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) agiram com a "finalidade central do programa de financiar a ditadura cubana".
O oposicionista aponta como irregularidades "a divisão do salário entre médicos e o governo de Cuba".
Um dos objetivos da apuração, segundo o senador, é saber se os recursos repassados a Cuba retornaram ao Brasil como caixa 2 de campanha eleitoral.
O senador Caiado afirma que o foco da representação é a gestão do ex-ministro Alexandre Padilha, que iniciou o programa.
A assessoria da Liderança do DEM no Senado divulgou que também são alvo da representação o atual ministro, Arthur Chioro, assessores da pasta, a coordenadora do Mais Médicos na Opas, Maria Alice Fortunato, e o assessor internacional da Presidência da República, Marco Aurélio Garcia. "Os membros do governo são citados ou participaram da gravação feita em reunião no ministério", afirma a assessoria.