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Delegado da PF é assassinado no Tocantins

Edward Neves Duarte foi um dos responsáveis pela Operação Maet, que afastou quatro desembargadores do Tribunal de Justiça do Tocantins

A PF vai investigar se há envolvimento dos suspeitos do crime com o afastamento dos desembargadores (Divulgação/Polícia Federal)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de novembro de 2012 às 09h44.

Palmas - O delegado Edward Neves Duarte, chefe do núcleo de Inteligência da Polícia Federal no Tocantins, foi assassinado na segunda-feira (19), em Palmas. Duarte foi um dos responsáveis pela Operação Maet, que afastou quatro desembargadores do Tribunal de Justiça do Tocantins, suspeitos de envolvimento na venda de sentenças e manipulação no pagamento de precatórios.

O policial federal foi atingido por dois tiros na porta de sua casa, na região central da capital tocantinense. Socorrido, ele morreu após dar entrada no Hospital Geral de Palmas.

Para a Polícia Militar, Duarte foi morto durante uma tentativa de assalto. Três suspeitos do crime foram presos e ouvidos na Superintendência da PF na capital tocantinense. A PF vai investigar se há envolvimento dos suspeitos do crime com o afastamento dos desembargadores.

A princípio, porém, a PF acredita que o delegado foi vítima de latrocínio. A Operação Maet, realizada em 2010, resultou no afastamento dos desembargadores Willamara Leila de Almeida, então presidente do TJ-TO, José Liberato Póvoa, Carlos Souza e Amado Cilton e de servidores da corte.

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Para a Polícia Militar, Duarte foi morto durante uma tentativa de assalto. Três suspeitos do crime foram presos e ouvidos na Superintendência da PF na capital tocantinense. A PF vai investigar se há envolvimento dos suspeitos do crime com o afastamento dos desembargadores.

A princípio, porém, a PF acredita que o delegado foi vítima de latrocínio. A Operação Maet, realizada em 2010, resultou no afastamento dos desembargadores Willamara Leila de Almeida, então presidente do TJ-TO, José Liberato Póvoa, Carlos Souza e Amado Cilton e de servidores da corte.

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