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Delatores acusam Cosenza de receber comissão

O atual diretor de Abastecimento da estatal foi acusado de receber "comissões" de empreiteiras que mantêm contratos com a companhia

Depoimento do atual diretor de Abastecimento da Petrobras, José Carlos Cosenza, na CPI que investiga as denúncias de corrupção na estatal (Marcos Oliveira/Agência Senado)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de novembro de 2014 às 22h03.

Brasília - O ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa e o doleiro Alberto Youssef, principais delatores da Operação Lava Jato , acusaram o atual diretor de Abastecimento da estatal, José Carlos Cosenza, de receber "comissões" de empreiteiras que mantêm contratos com a companhia.

A revelação foi feita pela Polícia Federal ao interrogar executivos presos na última sexta-feira (14).

"Paulo Roberto e Alberto Youssef mencionaram o pagamento de comissões pelas empreiteiras que mantinham contratos com a Petrobras para si, para os diretores Duque, Cerveró e Cosenza, e para agentes políticos, confirma?", perguntou o delegado Agnaldo Mendonça ao diretor executivo da Queiroz Galvão, Othon Zanoide de Moraes Filho, um dos presos.

"Desconheço essa informação. Eu nunca tive conversa nenhuma com eles nesse sentido", reagiu o engenheiro, que prestou depoimento na sede da Polícia Federal em Curitiba.

Cosenza era braço direito de Paulo Roberto na Petrobras e o substituiu na área de Abastecimento. Ele participou de evento nesta segunda-feira ao lado da presidente da estatal, Graça Foster.

A defesa do ex-diretor da área Internacional da Petrobras Nestor Cerveró nega que ele tenha recebido propina.

Em depoimento à CPMI da Petrobras no Congresso, ele disse desconhecer o esquema de cartel e corrupção na companhia.

Em nota, Cosenza disse negar, "veementemente, as imputações de que tenha recebido 'comissões' de empreiteiras contratadas pela Petrobras, ao tempo em que reafirma que jamais teve contato com Alberto Yousseff."

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A revelação foi feita pela Polícia Federal ao interrogar executivos presos na última sexta-feira (14).

"Paulo Roberto e Alberto Youssef mencionaram o pagamento de comissões pelas empreiteiras que mantinham contratos com a Petrobras para si, para os diretores Duque, Cerveró e Cosenza, e para agentes políticos, confirma?", perguntou o delegado Agnaldo Mendonça ao diretor executivo da Queiroz Galvão, Othon Zanoide de Moraes Filho, um dos presos.

"Desconheço essa informação. Eu nunca tive conversa nenhuma com eles nesse sentido", reagiu o engenheiro, que prestou depoimento na sede da Polícia Federal em Curitiba.

Cosenza era braço direito de Paulo Roberto na Petrobras e o substituiu na área de Abastecimento. Ele participou de evento nesta segunda-feira ao lado da presidente da estatal, Graça Foster.

A defesa do ex-diretor da área Internacional da Petrobras Nestor Cerveró nega que ele tenha recebido propina.

Em depoimento à CPMI da Petrobras no Congresso, ele disse desconhecer o esquema de cartel e corrupção na companhia.

Em nota, Cosenza disse negar, "veementemente, as imputações de que tenha recebido 'comissões' de empreiteiras contratadas pela Petrobras, ao tempo em que reafirma que jamais teve contato com Alberto Yousseff."

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