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Del Nero não indicou diretores em gestão de Marin, diz CBF

CBF, contudo, confirmou que o diretor financeiro, Rogério Caboclo, que atuou na FPF, sob o comando de Del Nero, foi contratado na gestão de Marin


	Desde que Marin foi preso na Suíça, Del Nero insiste que não tinha qualquer poder na gestão do seu antecessor
 (REUTERS/Ricardo Moraes)

Desde que Marin foi preso na Suíça, Del Nero insiste que não tinha qualquer poder na gestão do seu antecessor (REUTERS/Ricardo Moraes)

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Da Redação

Publicado em 16 de junho de 2015 às 18h46.

Rio - A CBF negou que Marco Polo Del Nero tenha indicado diretores e funcionários para trabalhar na entidade, ainda sob a gestão de José Maria Marin, em resposta à matéria publicada pelo portal do Estadão, nesta segunda-feira, 15.

A reportagem informava que Del Nero levou três diretores da sua administração na Federação Paulista de Futebol (FPF) e vários funcionários para fazerem parte do comando da entidade.

A CBF, contudo, confirmou que o diretor financeiro, Rogério Caboclo, que atuou na FPF, sob o comando de Del Nero, foi contratado na gestão de Marin.

"Rogério Caboclo foi contratado para a função de diretor financeiro apenas em novembro de 2014, a menos de seis meses do fim do mandato de Marin", informou a CBF, em nota oficial.

A entidade negou, porém, que o tesoureiro Gilnei Botrel tenha sido contratado ainda na gestão de Marin, da qual Del Nero era vice-presidente.

A CBF explicou que o cargo de diretor financeiro foi exercido durante a maior parte da gestão de Marin por funcionários contratados por Ricardo Teixeira, que renunciou à presidência em 2012.

"Dos três anos e um mês da gestão do ex-presidente José Maria Marin, o cargo de diretor financeiro foi ocupado durante dois anos e oito meses por Antonio Osório e Julio Avelleda, ambos nomeados pelo ex-presidente Ricardo Teixeira."

Assim como eles, Reinaldo Carneiro Bastos foi contratado na gestão de Teixeira, de acordo com a nota da CBF.

"Também não é verdadeira a afirmação de que foram alocados 'funcionários da FPF' no departamento de comunicação da CBF. Dos nove funcionários do setor, apenas um, Vinícius Rodrigues, trabalhou na entidade paulista", argumentou a CBF.

Desde que Marin foi preso na Suíça, envolvido no escândalo de corrupção que vem abalando a Fifa, o atual presidente da CBF insiste que não tinha qualquer poder na gestão do seu antecessor, do qual era vice-presidente.

Ele diz só se responsabilizar por ações da entidade, como contratos com empresas de marketing esportivo, em sua gestão, iniciada no dia 16 de abril.

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