Defesa questiona buscas em escritório de filho de Lula
Os advogados do filho de Lula avaliam que a ordem judicial "apenas repete uma especulação do Ministério Público Federal"
Da Redação
Publicado em 28 de outubro de 2015 às 06h01.
São Paulo - Os advogados do empresário Luís Cláudio Lula da Silva anunciaram nesta terça-feira, 27, que amanhã irão protocolar junto ao Tribunal Regional Federal da 1.ª Região (TRF1), em Brasília, medida judicial questionando o que consideram "manifestas ilegalidades" na decisão da juíza da Operação Zelotes que autorizou busca e apreensão no escritório do filho do ex-presidente Lula .
A defesa de Luís Cláudio sustenta que o fundamento usado pela juíza federal Célia Regina Ody Bernardes "para autorizar a medida extrema é precário e inconsistente".
Os advogados do filho de Lula avaliam que a ordem judicial "apenas repete uma especulação do Ministério Público Federal".
Na segunda-feira, 26, a Polícia Federal fez buscas nas empresas LFT Marketing esportivo e Touchdown Promoção de Eventos Esportivos, situadas em São Paulo.
A Zelotes investiga fraudes em julgamentos no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), ligado ao Ministério da Fazenda. Segundo a PF, esta nova etapa investiga incentivos fiscais a favor de empresas do setor de automóveis.
Como revelou o jornal O Estado de S.Paulo no início do mês, uma das empresas de Luís Cláudio, a LFT Marketing Esportivo, recebeu pagamentos de Mauro Marcondes, apontado como lobista investigado por supostamente negociar a edição e aprovação da Medida Provisória 471 durante o governo Lula. A norma prorrogou incentivos fiscais para o setor automotivo. Luis Cláudio, que também é dono da empresa Touchdown, confirma o recebimento de R$ 2,4 milhões.
CONFIRA A ÍNTEGRA DA NOTA:
"Os advogados de Luís Cláudio Lula da Silva irão protocolar amanhã junto ao Tribunal Regional Federal de Brasília medida judicial questionando as manifestas ilegalidades presentes na decisão que autorizou a busca e apreensão ocorrida ontem em seu escritório, em São Paulo. O fundamento usado pela juíza para autorizar a medida extrema é precário e inconsistente, apenas repetindo uma especulação do Ministério Público Federal.
Cristiano Zanin Martins"
São Paulo - Os advogados do empresário Luís Cláudio Lula da Silva anunciaram nesta terça-feira, 27, que amanhã irão protocolar junto ao Tribunal Regional Federal da 1.ª Região (TRF1), em Brasília, medida judicial questionando o que consideram "manifestas ilegalidades" na decisão da juíza da Operação Zelotes que autorizou busca e apreensão no escritório do filho do ex-presidente Lula .
A defesa de Luís Cláudio sustenta que o fundamento usado pela juíza federal Célia Regina Ody Bernardes "para autorizar a medida extrema é precário e inconsistente".
Os advogados do filho de Lula avaliam que a ordem judicial "apenas repete uma especulação do Ministério Público Federal".
Na segunda-feira, 26, a Polícia Federal fez buscas nas empresas LFT Marketing esportivo e Touchdown Promoção de Eventos Esportivos, situadas em São Paulo.
A Zelotes investiga fraudes em julgamentos no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), ligado ao Ministério da Fazenda. Segundo a PF, esta nova etapa investiga incentivos fiscais a favor de empresas do setor de automóveis.
Como revelou o jornal O Estado de S.Paulo no início do mês, uma das empresas de Luís Cláudio, a LFT Marketing Esportivo, recebeu pagamentos de Mauro Marcondes, apontado como lobista investigado por supostamente negociar a edição e aprovação da Medida Provisória 471 durante o governo Lula. A norma prorrogou incentivos fiscais para o setor automotivo. Luis Cláudio, que também é dono da empresa Touchdown, confirma o recebimento de R$ 2,4 milhões.
CONFIRA A ÍNTEGRA DA NOTA:
"Os advogados de Luís Cláudio Lula da Silva irão protocolar amanhã junto ao Tribunal Regional Federal de Brasília medida judicial questionando as manifestas ilegalidades presentes na decisão que autorizou a busca e apreensão ocorrida ontem em seu escritório, em São Paulo. O fundamento usado pela juíza para autorizar a medida extrema é precário e inconsistente, apenas repetindo uma especulação do Ministério Público Federal.
Cristiano Zanin Martins"