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Defesa e democracia andam juntas, afirma Dilma

Em almoço com generais, a presidente disse que defesa e democracia andam juntas, além de destacar investimentos do seu governo nas Forças Armadas


	Dilma Rousseff durante cerimônia com generais: “no Brasil de hoje, defesa e democracia andam juntas"
 (Elza Fiuza/ABr)

Dilma Rousseff durante cerimônia com generais: “no Brasil de hoje, defesa e democracia andam juntas" (Elza Fiuza/ABr)

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Da Redação

Publicado em 16 de dezembro de 2014 às 14h52.

Brasília - Em almoço com oficiais-generais generais da Marinha, Aeronáutica e do Exército, a presidente Dilma Rousseff disse hoje (16) que defesa e democracia andam juntas.

Ela destacou investimentos do seu governo no fortalecimento das Forças Armadas e agradeceu o trabalho dos militares em eventos como a Copa do Mundo e no apoio às forças civis de segurança pública.

“No Brasil de hoje, defesa e democracia andam juntas. No Brasil que estamos construindo, defesa, desenvolvimento e democracia se reforçam mutuamente”, salientou, durante discurso antes do almoço de confraternização com os militares, no Clube da Aeronáutica, em Brasília.

Segundo Dilma, seu governo tem atuado em duas frentes para fortalecer as Forças Armadas: na valorização dos militares e na modernização dos equipamentos com investimentos em tecnologia.

Como exemplos dessa política, a presidente registrou a compra dos caças suecos para a Força Aérea, a recente inauguração de um estaleiro para fabricação de um submarino nuclear e a construção de um sistema integrado de monitoramento de fronteiras para o Exército.

“Essas iniciativas expressam o compromisso do Estado brasileiro com a defesa de sua soberania e o desenvolvimento nacional de uma indústria de defesa”, ressaltou.

Ao lado do vice-presidente, Michel Temer, dos ministros da Defesa, Celso Amorim, do Gabinete de Segurança Institucional, José Elito Siqueira, e dos comandantes da Marinha, Aeronáutica e do Exército, além do chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, Dilma também agradeceu o trabalho dos militares na proteção das fronteiras e na defesa da soberania do Brasil.

“As responsabilidades do Estado brasileiro por sua soberania são intransferíveis. Um país pacífico não pode ser confundido com um país indefeso. A dimensão das riquezas do nosso país exige que tenhamos capacidade para protegê-las de qualquer tipo de ameaça”, ponderou.

O ministro Celso Amorim agradeceu a confiança de Dilma por tê-lo convidado e mantido na pasta nos últimos quatro anos. Ele reconheceu que teve “momentos árduos” no governo, mas não citou quais.

“Procurei, na medida de minhas forças, contribuir de maneira discreta e estabilizadora para a tarefa complexa, que é fazer com que as Forças atuem bem, em conjunto e que também se insiram, coordenadamente, no processo democrático que o Brasil está vivendo”.

Mais cedo, Dilma Rousseff participou da cerimônia de apresentação de 117 oficiais-generais promovidos em 2014.

Em nenhum dos dois eventos, a presidente fez qualquer referência ao relatório da Comissão Nacional da Verdade, entregue a ela na última quarta-feira (10).

O documento, resultado de dois anos e sete meses de trabalho do grupo, inclui 377 agentes do Estado apontados como responsáveis por graves violações de direitos humanos durante a ditadura militar, entre eles os cinco generais que presidiram a República no período (1964-1985).

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