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Defesa de Lula pedirá acesso a depoimento de Pedro Corrêa

Os advogados do ex-presidente vão requerer acesso ao suposto depoimento do réu Pedro Corrêa, para tomar as medidas cabíveis.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Paulo Whitaker/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de maio de 2016 às 20h35.

Brasília - A assessoria de imprensa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva informou que os advogados do ex-presidente solicitarão acesso à delação premiada do ex-deputado Pedro Corrêa. "Diante da evidência de mais um vazamento ilegal, os advogados do ex-presidente Lula vão requerer acesso ao suposto depoimento do réu Pedro Corrêa, para tomar as medidas cabíveis diante de mais uma arbitrariedade contra Lula", afirmou, o Instituto Lula, em nota.

De acordo com reportagem publicada pela revista Veja, em seus depoimentos Corrêa detalhou como era discutida a partilha de cargos no governo do ex-presidente, disse que Lula gerenciou pessoalmente o esquema de corrupção na Petrobras e descreve um suposto diálogo entre Lula e o ex-presidente da Petrobras José Eduardo Dutra sobre um impasse na nomeação de Paulo Roberto Costa para a diretoria da estatal. "Não se pode tomar como verdade a palavra de réus confessos, que negociam acusações sem provas em troca de sair da cadeia", diz Lula.

A assessoria do ex-presidente lembra que o ex-deputado foi condenado a 20 anos por crimes de corrupção e lavagem de dinheiro e diz que para não cumprir a pena "aceitou negociar com o Ministério Público Federal uma narrativa falsa envolvendo o ex-presidente Lula, inventando até mesmo diálogos que teriam ocorrido há 12 anos".

"É repugnante que policiais e promotores transcrevam essa farsa em documento oficial, num formato claramente direcionado a enxovalhar a honra do ex-presidente Lula e de um dos mais respeitáveis políticos brasileiros, o falecido senador José Eduardo Dutra, que não pode se defender dessa calúnia", diz a nota.

Segundo a revista, Lula teria pressionado o então presidente da Petrobras para acelerar a nomeação de Paulo Roberto Costa. Corrêa descreve um diálogo entre Lula e Dutra em que o ex-presidente ameaça demitir e trocar os conselheiros da estatal caso o seu indicado não assuma logo a diretoria. Segundo Corrêa, depois que Dutra disse a Lula que não era "tradição" na Petrobras essa troca rápida na diretoria, Lula teria respondido: "Dutra, se fôssemos pensar em tradição na Petrobras, nem você era presidente nem eu era presidente da República".

De acordo com a assessoria de Lula, "o ex-presidente não participou, não foi conivente e muito menos organizou qualquer tipo de ação ilegal, e os investigadores da Lava Jato sabem disso".

O ex-presidente também acusa a revista Veja por "mais uma reportagem caluniosa". Segundo a assessoria de Lula, a publicação "há décadas mente e faz campanha contra o ex-presidente". "Há mais de dois anos o ex-presidente Lula tem suas contas, impostos, viagens e conversas devassadas e não se encontrou nenhum fato que o associe aos desvios da Petrobras, porque Lula sempre agiu dentro da lei", diz a nota.

A assessoria de Lula diz ainda que o "Estado de Direito não comporta esse tipo de manipulação, insidiosa e covarde". "A utilização desse recurso nojento é mais uma evidência de que, após dois anos de investigação, a Lava Jato não encontrou nenhuma prova ou sequer indício de participação de Lula nos desvios da Petrobras, porque o ex-presidente sempre agiu dentro da lei. E por isso apelam a delações mentirosas", afirma o Instituto Lula.

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Brasília - A assessoria de imprensa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva informou que os advogados do ex-presidente solicitarão acesso à delação premiada do ex-deputado Pedro Corrêa. "Diante da evidência de mais um vazamento ilegal, os advogados do ex-presidente Lula vão requerer acesso ao suposto depoimento do réu Pedro Corrêa, para tomar as medidas cabíveis diante de mais uma arbitrariedade contra Lula", afirmou, o Instituto Lula, em nota.

De acordo com reportagem publicada pela revista Veja, em seus depoimentos Corrêa detalhou como era discutida a partilha de cargos no governo do ex-presidente, disse que Lula gerenciou pessoalmente o esquema de corrupção na Petrobras e descreve um suposto diálogo entre Lula e o ex-presidente da Petrobras José Eduardo Dutra sobre um impasse na nomeação de Paulo Roberto Costa para a diretoria da estatal. "Não se pode tomar como verdade a palavra de réus confessos, que negociam acusações sem provas em troca de sair da cadeia", diz Lula.

A assessoria do ex-presidente lembra que o ex-deputado foi condenado a 20 anos por crimes de corrupção e lavagem de dinheiro e diz que para não cumprir a pena "aceitou negociar com o Ministério Público Federal uma narrativa falsa envolvendo o ex-presidente Lula, inventando até mesmo diálogos que teriam ocorrido há 12 anos".

"É repugnante que policiais e promotores transcrevam essa farsa em documento oficial, num formato claramente direcionado a enxovalhar a honra do ex-presidente Lula e de um dos mais respeitáveis políticos brasileiros, o falecido senador José Eduardo Dutra, que não pode se defender dessa calúnia", diz a nota.

Segundo a revista, Lula teria pressionado o então presidente da Petrobras para acelerar a nomeação de Paulo Roberto Costa. Corrêa descreve um diálogo entre Lula e Dutra em que o ex-presidente ameaça demitir e trocar os conselheiros da estatal caso o seu indicado não assuma logo a diretoria. Segundo Corrêa, depois que Dutra disse a Lula que não era "tradição" na Petrobras essa troca rápida na diretoria, Lula teria respondido: "Dutra, se fôssemos pensar em tradição na Petrobras, nem você era presidente nem eu era presidente da República".

De acordo com a assessoria de Lula, "o ex-presidente não participou, não foi conivente e muito menos organizou qualquer tipo de ação ilegal, e os investigadores da Lava Jato sabem disso".

O ex-presidente também acusa a revista Veja por "mais uma reportagem caluniosa". Segundo a assessoria de Lula, a publicação "há décadas mente e faz campanha contra o ex-presidente". "Há mais de dois anos o ex-presidente Lula tem suas contas, impostos, viagens e conversas devassadas e não se encontrou nenhum fato que o associe aos desvios da Petrobras, porque Lula sempre agiu dentro da lei", diz a nota.

A assessoria de Lula diz ainda que o "Estado de Direito não comporta esse tipo de manipulação, insidiosa e covarde". "A utilização desse recurso nojento é mais uma evidência de que, após dois anos de investigação, a Lava Jato não encontrou nenhuma prova ou sequer indício de participação de Lula nos desvios da Petrobras, porque o ex-presidente sempre agiu dentro da lei. E por isso apelam a delações mentirosas", afirma o Instituto Lula.

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