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Defesa de Jucá admite que ele conversou com Sérgio Machado

Advogado do ministro do Planejamento admitiu que Jucá conversou com ex-presidente da Transpetro, mas negou tentativa de barrar Lava Jato

Romero Jucá: defesa admitiu conversa com empresário, mas negou tentativa de barrar Lava Jato (Agência Brasil/Antonio Cruz)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de maio de 2016 às 09h56.

Brasília - A defesa do ministro do Planejamento , Romero Jucá, confirma que ele teve um encontro com o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, mas nega que o objetivo da conversa tenha sido traçar um plano para conter o avanço da Operação Lava Jato .

Segundo o advogado Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, a conversa entre os dois foi "totalmente republicana".

Ele alega que o peemedebista jamais teve a intenção de interferir nas investigações sobre o esquema de corrupção em contratos da Petrobras.

Segundo Kakay, "juridicamente" não há "nenhuma gravidade" no que teor da gravação que foi divulgada pelo jornal Folha de S.Paulo nesta segunda-feira, 23. "Em 1h15 de conversa, aquilo é o que virou notícia? Isso não nos preocupa em nada", disse.

Nas conversas, que estão em poder dos investigadores do esquema de corrupção na Petrobras e ocorreram semanas antes da votação da admissibilidade do impeachment de Dilma Rousseff no plenário da Câmara dos Deputados, Jucá disse, sem citar nomes, que tinha conversado sobre a necessidade de brecar a Lava Jato com ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Ele disse que um governo Michel Temer deveria construir um pacto nacional com o STF.

"Tem que mudar o governo para estancar essa sangria", afirmou o atual ministro do Planejamento a Machado.

Tanto Jucá, que tem mandato de senador pelo PMDB de Roraima, quanto Machado, que tinha apoio político do partido para comandar a subsidiária da Petrobras, estão entre os alvos da operação.

A suspeita de aliados do ministro é que a gravação tenha sido feita por Machado, que deve estar negociando um acordo de delação premiada com a Procuradoria-Geral da República. O ex-presidente da Transpetro teria passado a procurar líderes do PMDB porque temia que as apurações contra ele fossem enviadas ao juiz Sergio Moro, em Curitiba.

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Segundo o advogado Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, a conversa entre os dois foi "totalmente republicana".

Ele alega que o peemedebista jamais teve a intenção de interferir nas investigações sobre o esquema de corrupção em contratos da Petrobras.

Segundo Kakay, "juridicamente" não há "nenhuma gravidade" no que teor da gravação que foi divulgada pelo jornal Folha de S.Paulo nesta segunda-feira, 23. "Em 1h15 de conversa, aquilo é o que virou notícia? Isso não nos preocupa em nada", disse.

Nas conversas, que estão em poder dos investigadores do esquema de corrupção na Petrobras e ocorreram semanas antes da votação da admissibilidade do impeachment de Dilma Rousseff no plenário da Câmara dos Deputados, Jucá disse, sem citar nomes, que tinha conversado sobre a necessidade de brecar a Lava Jato com ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Ele disse que um governo Michel Temer deveria construir um pacto nacional com o STF.

"Tem que mudar o governo para estancar essa sangria", afirmou o atual ministro do Planejamento a Machado.

Tanto Jucá, que tem mandato de senador pelo PMDB de Roraima, quanto Machado, que tinha apoio político do partido para comandar a subsidiária da Petrobras, estão entre os alvos da operação.

A suspeita de aliados do ministro é que a gravação tenha sido feita por Machado, que deve estar negociando um acordo de delação premiada com a Procuradoria-Geral da República. O ex-presidente da Transpetro teria passado a procurar líderes do PMDB porque temia que as apurações contra ele fossem enviadas ao juiz Sergio Moro, em Curitiba.

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