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Defesa de Anastasia quer acessar depoimento de policial

O advogado Maurício Campos Júnior quer conhecer todo o teor das declarações do policial federal Jayme Alves de Oliveira Filho

Antonio Anastasia: policial afirmou ter entregue dinheiro ao tucano a mando do doleiro Alberto Youssef (Renato Araujo/AGÊNCIA BRASIL)
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Da Redação

Publicado em 12 de janeiro de 2015 às 18h29.

Belo Horizonte - A defesa do ex- governador de Minas Gerais, Antonio Anastasia (PSDB), eleito senador em outubro passado, solicitou audiência com o presidente do Supremo Tribunal Federal ( STF ), Ricardo Lewandowski.

O advogado Maurício Campos Júnior quer conhecer todo o teor das declarações do policial federal Jayme Alves de Oliveira Filho, que afirmou ter entregue dinheiro ao tucano a mando do doleiro Alberto Youssef, preso durante a Operação Lava Jato da Polícia Federal (PF).

Campos Júnior afirmou que, a pedido de Anastasia, pretende adotar "providências que promovam o esclarecimento da absurda declaração do policial o mais rápido possível".

Para isso, porém, precisa ter "acesso formal ao depoimento em questão, entre outras peças de informação" do processo.

O advogado lembrou que a diplomação de Anastasia em dezembro passado como senador "fixa foro especial" para o tucano e, apesar de a Lava Jato estar a cargo da Justiça Federal no Paraná, apenas o STF tem competência para autorizar investigações contra parlamentares.

No caso de Anastasia, o policial disse ter entregue na campanha eleitoral de 2010 R$ 1 milhão ao tucano, que foi reeleito governado de Minas.

Oliveira Filho é acusado de ser uma espécie de funcionário de Youssef e chegou a ser preso numa das fases da Operação Lava Jato, que investiga esquema de corrupção na Petrobras.

O ex-governador está fora do país, mas se dispôs a participar até de acareação com Oliveira Filho.

Além do tucano, o agente também afirmou ter entregue dinheiro enviado por Youssef ao deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que disputa a presidência da Câmara.

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Campos Júnior afirmou que, a pedido de Anastasia, pretende adotar "providências que promovam o esclarecimento da absurda declaração do policial o mais rápido possível".

Para isso, porém, precisa ter "acesso formal ao depoimento em questão, entre outras peças de informação" do processo.

O advogado lembrou que a diplomação de Anastasia em dezembro passado como senador "fixa foro especial" para o tucano e, apesar de a Lava Jato estar a cargo da Justiça Federal no Paraná, apenas o STF tem competência para autorizar investigações contra parlamentares.

No caso de Anastasia, o policial disse ter entregue na campanha eleitoral de 2010 R$ 1 milhão ao tucano, que foi reeleito governado de Minas.

Oliveira Filho é acusado de ser uma espécie de funcionário de Youssef e chegou a ser preso numa das fases da Operação Lava Jato, que investiga esquema de corrupção na Petrobras.

O ex-governador está fora do país, mas se dispôs a participar até de acareação com Oliveira Filho.

Além do tucano, o agente também afirmou ter entregue dinheiro enviado por Youssef ao deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que disputa a presidência da Câmara.

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