Defesa Civil diz não saber número de desalojados
Ao todo, 137 cidades mineiras decretaram situação de emergência em função das chuvas
Da Redação
Publicado em 12 de janeiro de 2012 às 14h08.
Brasília - O número de cidades mineiras que decretaram situação de emergência em função das chuvas não para de crescer. Hoje (12), a Coordenadoria Estadual de Defesa Civil acrescentou mais dez municípios à lista dos que já estavam nesta condição, elevando para 137 o total.
São elas, São Brás do Suaçuí, Augusto de Lima, Ijaci, São Miguel do Anta, Pedra do Anta, Senhora de Oliveira, Simão Pereira, Januária, Antonio Prado de Minas e Dom Cavati. Mais 55 cidades foram afetadas por problemas decorrentes das chuvas (inclusive de granizo), como deslizamentos, enchentes e enxurradas.
Segundo o boletim divulgado pela Defesa Civil estadual esta manhã, o número de pessoas que em algum momento tiveram que deixar suas casas também aumentou em relação aos dados divulgados ontem (11). Mas o superintendente operacional do órgão, major Edylan Arruda, explicou à Agência Brasil que os dados sobre desabrigados ou desalojados divulgados diariamente pela coordenadoria não dão conta da situação do momento, pois são o resultado da soma de todas as ocorrências registradas desde outubro do ano passado e mudam a todo instante.
“Hoje nós não sabemos o número exato de desabrigados ou desalojados no estado. Não por desorganização, mas porque a Defesa Civil estadual não tem como acompanhar isso diariamente, já que é uma situação que muda a todo instante. O número [que é divulgado], na verdade, é o resultado da soma de pessoas que, desde o início do período de chuva, em algum momento estiveram na situação [de desabrigado ou desalojado]. Não significa que três mil pessoas continuem desabrigadas, pois muitas delas já retornaram a suas residências”, explicou.
Em seu último boletim, a Defesa Civil estadual contabiliza 46.970 mil pessoas desalojadas desde outubro. Ontem, a soma chegava a 25.514. “As informações são fornecidas pelas prefeituras e demoram a chegar. Quando nós as somamos e divulgamos, a situação já é outra”, disse Arruda. A estimativa é que mais de 2.905 milhões de pessoas tenham sido afetadas pelas chuvas dos últimos meses no estado.
Além de 15 mortes confirmadas, as autoridades estaduais ainda procuram pelo corpo de Diego Tuler Vieira, de 28 anos. Morador de Ponte Nova, o rapaz se agarrou a um poste ao perder o equilíbrio enquanto atravessava uma ponte. Testemunhas relataram que ele foi atingido por uma descarga elétrica antes de cair no rio e ser arrastado pela enxurrada. Três mulheres também continuam desaparecidas.
De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o tempo continuará instável em parte do estado por causa das áreas de instabilidade que cobrem as regiões Sudeste e Centro-Oeste do país. A tendência, contudo, é de que o volume de chuvas diminua nas regiões mineiras e a temperatura se eleve, embora chuvas fortes possam ocorrer em pontos isolados do sul e Triângulo Mineiro.
Brasília - O número de cidades mineiras que decretaram situação de emergência em função das chuvas não para de crescer. Hoje (12), a Coordenadoria Estadual de Defesa Civil acrescentou mais dez municípios à lista dos que já estavam nesta condição, elevando para 137 o total.
São elas, São Brás do Suaçuí, Augusto de Lima, Ijaci, São Miguel do Anta, Pedra do Anta, Senhora de Oliveira, Simão Pereira, Januária, Antonio Prado de Minas e Dom Cavati. Mais 55 cidades foram afetadas por problemas decorrentes das chuvas (inclusive de granizo), como deslizamentos, enchentes e enxurradas.
Segundo o boletim divulgado pela Defesa Civil estadual esta manhã, o número de pessoas que em algum momento tiveram que deixar suas casas também aumentou em relação aos dados divulgados ontem (11). Mas o superintendente operacional do órgão, major Edylan Arruda, explicou à Agência Brasil que os dados sobre desabrigados ou desalojados divulgados diariamente pela coordenadoria não dão conta da situação do momento, pois são o resultado da soma de todas as ocorrências registradas desde outubro do ano passado e mudam a todo instante.
“Hoje nós não sabemos o número exato de desabrigados ou desalojados no estado. Não por desorganização, mas porque a Defesa Civil estadual não tem como acompanhar isso diariamente, já que é uma situação que muda a todo instante. O número [que é divulgado], na verdade, é o resultado da soma de pessoas que, desde o início do período de chuva, em algum momento estiveram na situação [de desabrigado ou desalojado]. Não significa que três mil pessoas continuem desabrigadas, pois muitas delas já retornaram a suas residências”, explicou.
Em seu último boletim, a Defesa Civil estadual contabiliza 46.970 mil pessoas desalojadas desde outubro. Ontem, a soma chegava a 25.514. “As informações são fornecidas pelas prefeituras e demoram a chegar. Quando nós as somamos e divulgamos, a situação já é outra”, disse Arruda. A estimativa é que mais de 2.905 milhões de pessoas tenham sido afetadas pelas chuvas dos últimos meses no estado.
Além de 15 mortes confirmadas, as autoridades estaduais ainda procuram pelo corpo de Diego Tuler Vieira, de 28 anos. Morador de Ponte Nova, o rapaz se agarrou a um poste ao perder o equilíbrio enquanto atravessava uma ponte. Testemunhas relataram que ele foi atingido por uma descarga elétrica antes de cair no rio e ser arrastado pela enxurrada. Três mulheres também continuam desaparecidas.
De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o tempo continuará instável em parte do estado por causa das áreas de instabilidade que cobrem as regiões Sudeste e Centro-Oeste do país. A tendência, contudo, é de que o volume de chuvas diminua nas regiões mineiras e a temperatura se eleve, embora chuvas fortes possam ocorrer em pontos isolados do sul e Triângulo Mineiro.