Defensora pede que caseiro seja excluído de apuração
Também foi pedida a revogação da prisão temporária do caseiro Rogério Pires, preso há 22 dias, na Divisão Antissequestro, no Leblon, zona sul do Rio
Da Redação
Publicado em 21 de maio de 2014 às 17h20.
Rio de Janeiro - A defensora pública Raquel Ayres, da 2ª Vara Criminal de Nova Iguaçu, impetrou habeas corpus pedindo o trancamento das investigações sobre a participação do caseiro Rogério Pires na morte do coronel reformado do Exército Paulo Malhães, em 24 de abril.
Também foi pedida a revogação da prisão temporária de Rogério, preso há 22 dias, na Divisão Antissequestro, no Leblon, zona sul do Rio.
Em entrevista nesta quarta-feira, a defensora listou uma série de "irregularidades gritantes", segundo ela, cometidas pela polícia durante a investigação.
Raquel sustenta que Rogério jamais confessou ter participado do assalto ocorrido no sítio do coronel no dia de sua morte. Também argumenta que a Defensoria Pública não foi notificada da prisão de Rogério e que ele prestou depoimento sem estar assistido por qualquer defensor.
"Rogério é primário, tem bons antecedentes, residência fixa e sempre colaborou com a investigação. Não há qualquer suspeita ou desconfiança de que ele fosse se ausentar da comarca", afirmou a defensora. Raquel Ayres questiona por que a polícia insiste na tese de que Rogério foi o autor do crime quando, na avaliação da defensora, outras hipóteses devem ser investigadas.
Raquel lembrou que, pouco antes de sua morte, Paulo Malhães prestou depoimento à Comissão da Verdade e revelou ter sido o responsável pelo sumiço do corpo do deputado Rubens Paiva, morto nas dependências do DOI (Destacamento de Operações de Informações) em janeiro de 1971.
Segundo Raquel, nos autos do inquérito consta a informação de que militares estiveram no sítio de Malhães no dia 26 de abril. Ela pediu à Justiça para que a polícia dê maiores esclarecimentos sobre quem eram esses militares e o que foram fazer no local do crime.
O defensor do Núcleo dos Sistema Penitenciário Leonardo Meriguetti disse que a polícia também deveria investigar a hipótese de vingança por parte de vizinhos de Malhães.
Rio de Janeiro - A defensora pública Raquel Ayres, da 2ª Vara Criminal de Nova Iguaçu, impetrou habeas corpus pedindo o trancamento das investigações sobre a participação do caseiro Rogério Pires na morte do coronel reformado do Exército Paulo Malhães, em 24 de abril.
Também foi pedida a revogação da prisão temporária de Rogério, preso há 22 dias, na Divisão Antissequestro, no Leblon, zona sul do Rio.
Em entrevista nesta quarta-feira, a defensora listou uma série de "irregularidades gritantes", segundo ela, cometidas pela polícia durante a investigação.
Raquel sustenta que Rogério jamais confessou ter participado do assalto ocorrido no sítio do coronel no dia de sua morte. Também argumenta que a Defensoria Pública não foi notificada da prisão de Rogério e que ele prestou depoimento sem estar assistido por qualquer defensor.
"Rogério é primário, tem bons antecedentes, residência fixa e sempre colaborou com a investigação. Não há qualquer suspeita ou desconfiança de que ele fosse se ausentar da comarca", afirmou a defensora. Raquel Ayres questiona por que a polícia insiste na tese de que Rogério foi o autor do crime quando, na avaliação da defensora, outras hipóteses devem ser investigadas.
Raquel lembrou que, pouco antes de sua morte, Paulo Malhães prestou depoimento à Comissão da Verdade e revelou ter sido o responsável pelo sumiço do corpo do deputado Rubens Paiva, morto nas dependências do DOI (Destacamento de Operações de Informações) em janeiro de 1971.
Segundo Raquel, nos autos do inquérito consta a informação de que militares estiveram no sítio de Malhães no dia 26 de abril. Ela pediu à Justiça para que a polícia dê maiores esclarecimentos sobre quem eram esses militares e o que foram fazer no local do crime.
O defensor do Núcleo dos Sistema Penitenciário Leonardo Meriguetti disse que a polícia também deveria investigar a hipótese de vingança por parte de vizinhos de Malhães.