Debate deixará clara diferença com Aécio, diz Campos
O provável candidato do PSB à Presidência afirmou, no entanto, que vai mostrar os pontos que os distinguem com "respeito"
Da Redação
Publicado em 5 de maio de 2014 às 11h55.
Belo Horizonte - O provável candidato do PSB à Presidência, o ex-governador Eduardo Campos (PE), declarou nesta segunda-feira, 5, que nos debates eleitorais que vão preceder o pleito de outubro vão ficar "muito claras" as diferenças entre ele e o presidenciável do PSDB, senador Aécio Neves (MG).
Mas afirmou que vai mostrar os pontos que os distinguem com "respeito", tanto ao tucano quanto à principal adversária dos dois nas eleições, a presidente Dilma Rousseff.
"Somos de partidos diferentes, tempos posições diferentes sobre uma série de temas e acho que democraticamente vamos explicitar isso ao longo do debate", disse, referindo-se a Aécio.
"À medida que a gente possa discutir o programa, as questões que nos diferenciam vão ficar muito claras. Que nos diferenciam do Aécio e da Dilma. Mas vamos fazer esse debate com muito respeito com a presidente Dilma, com o Aécio. O debate é no campo das ideias", acrescentou o socialista.
No domingo (4), ele já havia se posicionado contrário a propostas de Aécio, segundo o qual o tucano e o socialista estarão juntos a partir de 2015.
Campos participa na manhã desta segunda-feira de cerimônia na Câmara de Belo Horizonte para receber título de cidadão honorário da capital de Minas, principal reduto eleitoral de Aécio e terra natal de Dilma.
O plenário da Casa, com a imagem do pernambucano no telão, foi transformado em palanque para o ex-governador e o vereador Wendel Mesquita (PSB), que propôs a homenagem a Campos e deve se lançar candidato a deputado federal.
Manifesto
Ao chegar à Câmara acompanhado do prefeito da capital, o correligionário Marcio Lacerda, Eduardo Campos assumiu a possibilidade de o PSB fazer um debate para alteração do estatuto do partido, que defende ideário socialista com restrições à propriedade privada dos meios de produção.
"O partido já estava fazendo, a nosso pedido, um debate sobre a reforma do estatuto. Estamos preparando um programa de governo que tem claros compromissos com a ordem econômica que está aí, com a estabilização da economia", disse Campos.
Mas o pernambucano, que preside o PSB, salientou que tem uma posição "de respeito a um documento histórico do partido", feito em 1947 e que a questão é "forçada de barra".
"A história e a vida do nosso partido falam por si só. Nossas posições sobre essa matéria já estão claramente colocadas nos programas que apresentamos para o Brasil, na nossa posição na Assembleia Nacional Constituinte, nas nossas posições no Congresso Nacional", concluiu.
Minas
Ao chegar a Belo Horizonte na madrugada desta segunda-feira, Eduardo Campos reuniu-se com Apolo Heringer, porta-voz do Rede em Minas e que pretende disputar o Executivo Estadual.
A posição é contrária à maior parte da direção socialista em Minas, que defende aliança em torno de Pimenta da Veiga (PSDB).
Campos declarou que a questão será resolvida em um "debate com equilíbrio" na convenção da legenda, que deve ocorrer no fim de maio ou início de junho.
"Se o partido se coloca como uma alternativa nacional. Não faz sentido manter uma aliança em Minas no primeiro turno", avaliou Heringer.
Belo Horizonte - O provável candidato do PSB à Presidência, o ex-governador Eduardo Campos (PE), declarou nesta segunda-feira, 5, que nos debates eleitorais que vão preceder o pleito de outubro vão ficar "muito claras" as diferenças entre ele e o presidenciável do PSDB, senador Aécio Neves (MG).
Mas afirmou que vai mostrar os pontos que os distinguem com "respeito", tanto ao tucano quanto à principal adversária dos dois nas eleições, a presidente Dilma Rousseff.
"Somos de partidos diferentes, tempos posições diferentes sobre uma série de temas e acho que democraticamente vamos explicitar isso ao longo do debate", disse, referindo-se a Aécio.
"À medida que a gente possa discutir o programa, as questões que nos diferenciam vão ficar muito claras. Que nos diferenciam do Aécio e da Dilma. Mas vamos fazer esse debate com muito respeito com a presidente Dilma, com o Aécio. O debate é no campo das ideias", acrescentou o socialista.
No domingo (4), ele já havia se posicionado contrário a propostas de Aécio, segundo o qual o tucano e o socialista estarão juntos a partir de 2015.
Campos participa na manhã desta segunda-feira de cerimônia na Câmara de Belo Horizonte para receber título de cidadão honorário da capital de Minas, principal reduto eleitoral de Aécio e terra natal de Dilma.
O plenário da Casa, com a imagem do pernambucano no telão, foi transformado em palanque para o ex-governador e o vereador Wendel Mesquita (PSB), que propôs a homenagem a Campos e deve se lançar candidato a deputado federal.
Manifesto
Ao chegar à Câmara acompanhado do prefeito da capital, o correligionário Marcio Lacerda, Eduardo Campos assumiu a possibilidade de o PSB fazer um debate para alteração do estatuto do partido, que defende ideário socialista com restrições à propriedade privada dos meios de produção.
"O partido já estava fazendo, a nosso pedido, um debate sobre a reforma do estatuto. Estamos preparando um programa de governo que tem claros compromissos com a ordem econômica que está aí, com a estabilização da economia", disse Campos.
Mas o pernambucano, que preside o PSB, salientou que tem uma posição "de respeito a um documento histórico do partido", feito em 1947 e que a questão é "forçada de barra".
"A história e a vida do nosso partido falam por si só. Nossas posições sobre essa matéria já estão claramente colocadas nos programas que apresentamos para o Brasil, na nossa posição na Assembleia Nacional Constituinte, nas nossas posições no Congresso Nacional", concluiu.
Minas
Ao chegar a Belo Horizonte na madrugada desta segunda-feira, Eduardo Campos reuniu-se com Apolo Heringer, porta-voz do Rede em Minas e que pretende disputar o Executivo Estadual.
A posição é contrária à maior parte da direção socialista em Minas, que defende aliança em torno de Pimenta da Veiga (PSDB).
Campos declarou que a questão será resolvida em um "debate com equilíbrio" na convenção da legenda, que deve ocorrer no fim de maio ou início de junho.
"Se o partido se coloca como uma alternativa nacional. Não faz sentido manter uma aliança em Minas no primeiro turno", avaliou Heringer.