Lula: "O Brasil precisa voltar a ser um protagonista nas discussões sobre a crise climática. Afinal, temos a maior floresta tropical do planeta" (Danilo Martins Yoshioka/Anadolu Agency/Getty Images)
Estadão Conteúdo
Publicado em 8 de novembro de 2022 às 10h12.
Última atualização em 8 de novembro de 2022 às 13h27.
O presidente eleito do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, vai participar da Conferência das Partes sobre o Clima (COP-27), em Sharm El Sheik, nos dias 16 e 17 de novembro. Lula foi convidado primeiro pelo governador reeleito do Pará, Helder Barbalho (MDB), em nome do Consórcio de Governadores da Amazônia Legal, e na sequência pela Organização das Nações Unidas (ONU) e pelo presidente do Egito, Abdul Khalil El-Sisi.
A expectativa é de que o presidente eleito aproveite a participação nos dias finais da COP-27 para reforçar ao mundo seu compromisso com a agenda ambiental.
"O Brasil precisa voltar a ser um protagonista nas discussões sobre a crise climática. Afinal, temos a maior floresta tropical do planeta", disse em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo na semana passada a economista Ana Toni, diretora do Instituto Clima e Sociedade e organizadora do pavilhão da sociedade civil do País na COP-27.
O soft power nacional na questão ambiental é reconhecido internacionalmente e essa será uma oportunidade de retomar o posto após os quatro anos do governo de Jair Bolsonaro, que não deve participar do evento.
"A importância da presença dele (Lula) está na necessidade de catalisar as agendas ambiental e social", diz a ex-ministra do Meio Ambiente nas gestões petistas Izabella Teixeira - conselheira da COP-27. "Lula é uma voz estratégica."
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