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Datafolha: 67% reprovam negociação de cargos do governo com Congresso

Nas últimas semanas, o presidente Bolsonaro tem reforçado sua aproximação com parlamentares do chamado centrão

Jair Bolsonaro: à pergunta "Bolsonaro age bem ou mal ao negociar cargos e verbas com deputados e senadores?", 67% dos entrevistados afirmaram que o presidente age ma (Carolina Antunes/PR/Flickr)

Jair Bolsonaro: à pergunta "Bolsonaro age bem ou mal ao negociar cargos e verbas com deputados e senadores?", 67% dos entrevistados afirmaram que o presidente age ma (Carolina Antunes/PR/Flickr)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 30 de maio de 2020 às 11h41.

Pesquisa Datafolha divulgada neste sábado pela Folha de S. Paulo mostra rejeição da população à iniciativa do governo Jair Bolsonaro de negociar cargos e verbas com parlamentares.

Nas últimas semanas, o presidente tem reforçado sua aproximação com parlamentares do centrão. À pergunta "Bolsonaro age bem ou mal ao negociar cargos e verbas com deputados e senadores?", 67% dos entrevistados afirmaram que o presidente age mal e 20%, que age bem. Outros 11% disseram não saber e 2%, que ele não está negociando cargos e verbas.

A pesquisa foi realizada nos dias 25 e 26 de maio, com 2.069 brasileiros adultos, em todas as regiões e estados do País. Por causa da pandemia do novo coronavírus, as entrevistas foram feitas por telefone, método que exige questionários rápidos, sem a utilização de estímulos visuais. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

Ainda, na pesquisa, 64% disseram que o presidente não está cumprindo o que prometeu na eleição de 2018 sobre a relação com o Legislativo. Para 29%, ele está cumprindo a promessa, enquanto 8% não souberam responder.

Entre aqueles que dizem ter votado em Bolsonaro em 2018, o quadro se inverte, e 49% consideram que o presidente está cumprindo a promessa, ante 42% que veem descumprimento do anunciado na época.

Nas duas perguntas sobre o assunto, a reprovação ao comportamento do presidente tende a ser maior entre jovens de 16 a 24 anos e entrevistados com ensino superior.

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