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Dados de gravador de voz de acidente com Teori são recuperados

O gravador chegou ao Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) no sábado, dois dias depois do acidente que matou Teori

Acidente: o gravador passa por um processo que inclui secagem do equipamento, verificação da integridade dos dados, de gravação dos dados e de transcrição até ser analisado (Bruno Kelly/Reuters)

Acidente: o gravador passa por um processo que inclui secagem do equipamento, verificação da integridade dos dados, de gravação dos dados e de transcrição até ser analisado (Bruno Kelly/Reuters)

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Reuters

Publicado em 23 de janeiro de 2017 às 21h28.

São Paulo - O gravador de voz da aeronave que caiu em Paraty (RJ) na semana passada, causando a morte do ministro do STF Teori Zavascki, foi danificado, informou a Aeronáutica nesta segunda-feira, mas os dados do equipamento foram recuperados, de acordo com a TV Globo.

"O gravador, comumente conhecido como 'caixa-preta', sofreu danos devido ao contato com a água do mar", disse o centro de comunicação social da Aeronáutica em comunicado, ressaltando, porém, que a parte do gravador que armazena os dados é "altamente protegida".

A Força Aérea Brasileira (FAB) extraiu todo o conteúdo do gravador de voz da aeronave, segundo reportagem do Jornal Nacional. Procurada pela Reuters, a FAB não respondeu de imediato.

O gravador chegou ao Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) no sábado, dois dias depois do acidente que matou Teori, relator da operação Lava Jato no STF, e outras quatro pessoas em Paraty, litoral do Estado do Rio de Janeiro.

Como está danificado, o gravador passa por um processo que inclui secagem do equipamento, verificação da integridade dos dados, de gravação dos dados e de transcrição até ser analisado.

O tempo do processo depende das condições do equipamento, segundo FAB.

Uma empresa contratada pelo grupo proprietário do avião já retirou os destroços do mar de Paraty. O material seria levado ao Rio de Janeiro para ser periciado e analisado na base aérea do Galeão.

Relator da operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, havia expectativa de que em fevereiro Teori decidisse sobre a homologação dos acordos de delação premiada com 77 executivos da Odebrecht.

As informações desses acordos têm sido apontados como de grande potencial para sacudir o meio político.

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