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Custos de desastre podem ser divididos entre Vale e BHP

Caso a Samarco não consiga arcar com os custos do desastre ocorrido em Minas Gerais, a Vale e a BHP vão dividir os custos, afirmou o consultor geral da Vale

Mariana (MG), depois do acidente: "temos convicção de que o time da Vale dará todo o apoio para a Samarco", disse consultor (Douglas Magno/AFP Photo)
DR

Da Redação

Publicado em 1 de dezembro de 2015 às 17h54.

Nova York - Caso a Samarco não consiga arcar com os custos do desastre ocorrido em Minas Gerais, a Vale e a BHP , os acionistas controladores da empresa, vão dividir os custos em partes iguais, afirmou o consultor geral da Vale, Clovis Torres, em entrevista a jornalistas nesta terça-feira, 1º. "Imagino que vamos dividir os custos", disse.

Clovis disse que não se tem um número de eventuais custos e gastos, seja por uma ordem judicial ou uma multa do governo.

A Vale está investigando o caso, de forma independente, e vai levar o "tempo necessário" para apurar e ter convicção dos responsáveis pelo caso, disse na mesma entrevista o presidente da companhia, Murilo Ferreira.

"Ainda não transcorreu um mês do evento. A principal preocupação tem sido humanitária", disse.

O presidente da Vale começou a coletiva falando do acidente em Mariana, assim como iniciou a apresentação para investidores, ressaltando as mortes, os desabrigados e os "efeitos importantes" no meio ambiente.

"Temos convicção de que o time da Vale dará todo o apoio para a Samarco", afirmou.

A empresa ainda não foi notificada oficialmente sobre a ação judicial movida pelo governo e não sabe seu conteúdo, disse o executivo.

A Advocacia Geral da União quer a criação de um fundo de R$ 20 bilhões pela Vale, a BHP e a Samarco e deu entrada com uma ação nessa segunda, 30. Ferreira disse que ficou sabendo mais detalhes da ação por meio da imprensa.

A Vale, garantiu ele, já se preocupava com o rio Doce, que já estava bastante deteriorado, antes do acidente com a barragem. Murilo contou que fez uma longa viagem pelo rio no ano passado. "É um rio que é parte da história da Vale."

Questionado por um jornalista sobre se o fato de o rio já estar degradado antes do rompimento da barragem iria ser usado como uma justificativa pela empresa para minimizar o impacto do evento, Ferreira afirmou que não.

"O evento que é de responsabilidade da Samarco é um evento, a situação dramática que se encontrava o rio é outro."

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Clovis disse que não se tem um número de eventuais custos e gastos, seja por uma ordem judicial ou uma multa do governo.

A Vale está investigando o caso, de forma independente, e vai levar o "tempo necessário" para apurar e ter convicção dos responsáveis pelo caso, disse na mesma entrevista o presidente da companhia, Murilo Ferreira.

"Ainda não transcorreu um mês do evento. A principal preocupação tem sido humanitária", disse.

O presidente da Vale começou a coletiva falando do acidente em Mariana, assim como iniciou a apresentação para investidores, ressaltando as mortes, os desabrigados e os "efeitos importantes" no meio ambiente.

"Temos convicção de que o time da Vale dará todo o apoio para a Samarco", afirmou.

A empresa ainda não foi notificada oficialmente sobre a ação judicial movida pelo governo e não sabe seu conteúdo, disse o executivo.

A Advocacia Geral da União quer a criação de um fundo de R$ 20 bilhões pela Vale, a BHP e a Samarco e deu entrada com uma ação nessa segunda, 30. Ferreira disse que ficou sabendo mais detalhes da ação por meio da imprensa.

A Vale, garantiu ele, já se preocupava com o rio Doce, que já estava bastante deteriorado, antes do acidente com a barragem. Murilo contou que fez uma longa viagem pelo rio no ano passado. "É um rio que é parte da história da Vale."

Questionado por um jornalista sobre se o fato de o rio já estar degradado antes do rompimento da barragem iria ser usado como uma justificativa pela empresa para minimizar o impacto do evento, Ferreira afirmou que não.

"O evento que é de responsabilidade da Samarco é um evento, a situação dramática que se encontrava o rio é outro."

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