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Nobel de Economia mira pobreza; Equador revoga decreto…

Nobel de Economia: Abhijit Banerjee, Esther Duflo e Michael Kremer foram premiados por pesquisa de combate à pobreza (Prêmio Nobel/Divulgação)

Nobel de Economia: Abhijit Banerjee, Esther Duflo e Michael Kremer foram premiados por pesquisa de combate à pobreza (Prêmio Nobel/Divulgação)

BC

Beatriz Correia

Publicado em 14 de outubro de 2019 às 07h42.

Última atualização em 14 de outubro de 2019 às 12h36.

Nobel de Economia

O trio formado pelos economistas Abhijit Banerjee, Esther Duflo e Michael Kremer foi premiado nesta segunda-feira com o Nobel de Economia por sua abordagem experimental no combate à pobreza no mundo. “As descobertas da pesquisa dos premiados melhoraram drasticamente nossa capacidade de combater a pobreza na prática. Como resultado de um de seus estudos, mais de 5 milhões de crianças indianas se beneficiaram de programas de reforço escolar nas escolas”, afirmou o comitê do Nobel.

Bolsonaro: já batemos meta de privatizações

O presidente Jair Bolsonaro reiterou no Twitter, neste domingo, 13, que a meta estipulada para privatizações em 2019 já foi superada. A meta é de US$ 20 bilhões, mas o presidente não informou qual é a parcial até o momento. Ao enaltecer esta manhã vários “pontos positivos” da sua gestão, disse que o governo tem trabalhado no impedimento de loteamentos políticos, qualificação de serviços, recursos obtidos sendo aplicados onde realmente necessitam, além de, segundo ele, com muito sacrifício, ‘tapar rombos monstruosos. Seguimos!’ O presidente ainda citou como positivo o novo marco das telecomunicações, sancionado no início deste mês. A medida, explica, deve dar mais ampliação do acesso à internet para a população. “Ou seja, informação chegando mesmo em locais onde o investimento em banda larga é considerado pouco rentável pelas empresas: os rincões do Brasil”, afirmou.

China anuncia superávit de US$ 39 bi

A China registrou superávit comercial de US$ 39,65 bilhões em setembro, ante os US$ 34,8 bilhões registrados em agosto, apontam dados da Administração Geral das Alfândegas divulgados nesta segunda-feira, 14. O resultado ficou acima dos US$ 34,05 bilhões esperados por economistas ouvidos pelo Wall Street Journal. Em meio às tensões comerciais com os EUA, as exportações da China caíram 3,2%% no mês passado em relação ao ano anterior. Em agosto, a queda no mesmo indicador foi de 1%. A previsão era de queda de 3,0% nas exportações. Já as importações caíram pelo quinto mês seguido, recuando 8,5% em relação ao ano anterior em setembro. Em agosto, a queda registrada na mesma base foi de 5,6%. A previsão da pesquisa do WSJ era de declínio de 6,0% nas importações.

Equador revoga decreto

Em declaração por meio das redes sociais na noite deste domingo 13, o presidente do Equador, Lenín Moreno, anunciou a revogação do decreto 883, que eliminou os subsídios dos combustíveis, fazendo os preços da gasolina e do diesel dispararem até 123%. A violenta crise, iniciada há 12 dias e provocada pelas reformas econômicas acordadas pelo governo com o FMI, deixou sete mortos e 1.340 feridos. “Uma solução de paz e para o país: o governo substituirá o decreto 883 por um novo que contenha mecanismos para focalizar os recursos nos que mais necessitam. Se recupera a paz e se detém o golpe corrente e a a impunidade”, escreveu o presidente equatoriano.

35 mortos em tufão no Japão

Ao menos 35 pessoas morreram, e 17 estão desaparecidas, após a passagem do devastador tufão Hagibis pelo Japão, noticiou agência Kyodo nesta segunda-feira 14. Mais de 100 mil socorristas, incluindo 31.000 soldados, trabalhavam à noite no auxílio de pessoas isoladas pelas águas, depois que as chuvas torrenciais causaram deslizamentos de terra e o transbordamento de rios. Mais cedo, oficialmente, o governo divulgou um balanço de 14 mortos e 11 desaparecidos. Acompanhada de chuvas de intensidade sem precedentes, o tufão semeou desolação ao passar pelo centro e leste do Japão entre sábado à noite e domingo de manhã.

Partido conservador vence na Polônia

De acordo com pesquisa de boca de urna, o partido nacionalista-conservador Lei e Justiça (PiS), que governa a Polônia, venceu as eleições parlamentares realizadas neste domingo com uma vantagem suficiente para manter a maioria e seguir no poder sem a necessidade de alianças. Segundo pesquisa realizada pelo Instituto Ipsos, o Lei e Justiça teria obtido 43,6% dos votos, o suficiente para conquistar 239 das 460 cadeiras do parlamento da Polônia. A Coalizão Cidadã, uma aliança de centro e principal força de oposição, teria sido a segunda força mais votada no pleito, com 27,4% dos votos (130 cadeiras), seguida pelo grupo de três partidos batizado de Esquerda, que teria conquistado 11,9% do apoio popular, o equivalente a 43 deputados. “Conseguimos vencer apesar da potente frente que foi criada para nos atacar e nos derrotar”, disse o presidente do Lei e Justiça, Jaroslaw Kaczynski, encarregado de fazer o primeiro discurso de vitória, apesar de ter mantido um perfil discreto ao longo da campanha.

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