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ÀS SETE - O presidente Temer confirmou que vai transferir o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Moreira Franco, para a pasta de Minas e Energia

Moreira: o político é atualmente secretário-Geral da Presidência (Bruno Kelly/Reuters)

Moreira: o político é atualmente secretário-Geral da Presidência (Bruno Kelly/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 9 de abril de 2018 às 07h18.

Última atualização em 9 de abril de 2018 às 07h27.

Moreira Franco em Minas e Energia

O presidente Michel Temer vai transferir o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Moreira Franco, para a pasta de Minas e Energia. O ministério era ocupado por Fernando Coelho Filho, que trocou o MDB pelo DEM e deve disputar novo mandato na Câmara. A escolha de Moreira, em tese, indica que o governo deve levar adiante parte de seu programa de concessões e privatizações, encampado pelo novo ministro, e que tem na privatização da Eletrobras um de seus grandes trunfos. Na nova pasta Moreira Franco foge definitivamente do debate sobre foro privilegiado - sua antiga cadeira, que será extinta, era contesta pelo Ministério Público Federal. A afirmação era que fora criada com o intuito de tirá-lo dos tribunais de primeira instância.

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Lula assiste a título do Corinthians

O ex-presidente Lula assistiu de dentro da cela à vitória do Corinthians, seu time, na final do campeonato paulista.A Polícia Federal e o juiz Sergio Moro autorizaram a instalação da TV na cela; os demais presos têm TVS coletivas. O título veio após vitória por um a zero no tempo normal e decisão nos pênaltis, contra o Palmeiras. Outros 16 estados definiram seus campeões estaduais de futebol neste domingo. Entre eles: o Grêmio venceu mais uma vez o Brasil de Pelotas no RS; o Botafogo marcou no último minuto e depois derrotou o Vasco nos pênaltis, no Rio; o Cruzeiro venceu o Atlético por 2 a 0 e levou o título em Minas; o Bahia bateu o Vitória e levou o baiano; o Náutico derrotou o Central e conquistou o pernambucano após 22 anos.

Novo ataque químico na Síria

Um suposto novo ataque químico foi reportado na Síria, desta vez na cidade de Douma, controlada pelos rebeldes na região de Ghouta Oriental, subúrbio da capital, Damasco. Ao menos 42 pessoas morreram, segundo organizações humanitárias, mas o número de vítimas pode chegar a 70. A ação, que teria sido perpetrada pelas forças aéreas sírias, aconteceu na noite de sábado. Vídeos mostram as vítimas, entre elas bebês e crianças, respirando com a ajuda de máscaras de oxigênio e recebendo improvisados banhos de mangueira e centros de apoio. Vítimas relataram um forte cheiro de cloro, química usado pelo governo sírio em outras oportuniddes. Há suspeitas de uso de gás sarin. O governo sírio, como em outros ataques, nega o ocorrido e disse que a notícia é uma tentativa de impedir seus "avanços".

A reação americana

A falta de reação a um ataque químico desmoralizou o ex-presidente americano, Barack Obama, em sua política militar no Oriente Médio. Obama havia afirmado que não deixaria o presidente sírio Bashar al-Assad cruzar essa linha vermelha, mas deixou. Donald Trump não parece disposto a incorrer no mesmo erro. Neste domingo ele afirmou que um "alto preço" precisa ser pago pelo governo sírio. “A área da atrocidade está cercada pelo Exército Sírio, tornando-a completamente inacessível ao mundo externo. O presidente Putin, a Rússia e o Irã são responsáveis por apoiar Assad Animal. Um alto preço a ser pago", escreveu em sua conta no Twitter. Thomas Bossert, conselheiro de segurança de Trump, afimrou ao canal ABC que todas as opções e reação, incluindo um ataque com mísseis, estão em estudo. Nove países pediram uma reunião extraordinária do Conselho de Segurança das Nações unidas para tratar do tema. Ela deve acontecer na terça-feira.

Orbán reeleito na Hungria

O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, foi reeleito para um terceiro mandato neste domingo ao recebeber cerca de 67% dos votos. O número foi alcançado numa aliança de seu partido, o Fidesz, com os cristãos-democratas. Juntos, eles devem ocupar 133 das 199 cadeiras do parlamentos. Orbán tem uma forte posição nacionalista e anti-imigração e já construi cercas e expulsou imigrantes das fronteiras húngaras. Sua vitória era prevista, mas a ampla maioria parlamentar foi uma surpresa inclusive para membros de seu partido.

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