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Curtas – uma seleção do mais importante no Brasil e no mundo

ÀS SETE - O empresário Flávio Rocha, dono da Riachuelo, se filiou ao PRB, partido ligado à Universal, para viabilizar uma candidatura ao Planalto

Flávio Rocha: o empresário começa campanha para ser eleito em outubro (Flávio Rocha/Facebook/Divulgação)

Flávio Rocha: o empresário começa campanha para ser eleito em outubro (Flávio Rocha/Facebook/Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 28 de março de 2018 às 07h19.

Última atualização em 28 de março de 2018 às 07h21.

Presidenciáveis a favor da prisão após 2ª instância

Segundo um levantamento do jornal O Estado de S.Paulo, sete pré-candidatos à Presidência da República são favoráveis à execução da pena após condenação em segunda instância. Quatro pré-candidatos, todos representantes da esquerda, disseram ser contrários à prisão antes de esgotados todos os recursos. O tema, de especial interesse do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, tem causado divisões dentro do Supremo Tribunal Federal, que passou a permitir as prisões após condenação em segunda instância em 2016 e agora deve rever o entendimento. No total, dos 14 presidenciáveis que foram lançados ou mostraram disposição em concorrer, dois não quiseram se manifestar: o presidente Michel Temer e o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles (PSD). Além de Lula, os pré-candidatos de partidos de esquerda e centro-esquerda Ciro Gomes (PDT), Manuela D’ávila, Guilherme Boulos (PSOL) disseram ser contra a prisão após decisão da segunda instância. Já os presidenciáveis de centro, centro-direita e direita Marina Silva (Rede), Rodrigo Maia (DEM), Flávio Rocha (PRB), João Amoêdo (Novo), Jair Bolsonaro (PSL) e Álvaro Dias (podemos) se disseram favoráveis à atual posição do STF. Fernando Collor (PTC) não foi encontrado.

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STF nega denúncia contra Jucá

A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) rejeitou, por unanimidade, o recebimento da denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o senador Romero Jucá (PMDB/RR) e o empresário Jorge Gerdau, no âmbito da Operação Zelotes. A PGR havia pedido a abertura de uma ação penal contra os dois pelos crimes de corrupção passiva (no caso de Jucá), corrupção ativa (no caso de Gerdau) e lavagem de dinheiro. Jucá é acusado de, entre 2010 e 2014, ter recebido vantagem indevida no valor de 1,33 milhão por meio de doações oficiais feitas por Gerdau, que teria feito os pagamentos com o objetivo de obter favorecimento à sua empresa com emendas na Medida Provisória 627. Os três ministros presentes na sessão, Celso de Mello, Dias Toffoli e o relator, Edson Fachin, criticaram a peça acusatória. Fachin disse que a denúncia “não apresentou elementos que representariam espúria percepção de vantagem indevida por parte de Jucá”. Toffoli afirmou que não se pode “criminalizar a política”. No dia 13 deste mês, a Primeira Turma do STF aceitou por unanimidade outra denúncia apresentada pela PGR contra o senador pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. O parlamentar é acusado de receber 150.000 reais em troca da aprovação de medidas provisórias que beneficiariam a empreiteira Odebrecht.

R$ 1,2 bi para a intervenção

O presidente Michel Temer assinou nesta terça-feira a medida provisória que destina 1,2 bilhão de reais à intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro. O anúncio foi feito pelo presidente em sua conta no Twitter, ao estilo do presidente americano, Donald Trump, que utiliza a rede social para anúncios oficiais. “Como tinha anunciado na semana passada, acabei de assinar Medida Provisória destinando 1,2 bilhão de reais para custear as operações da intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro. Nós vamos vencer essa batalha contra o crime organizado”, escreveu o presidente. A medida provisória que destinará os recursos à intervenção será publicada na edição de quarta-feira do Diário Oficial da União.

Flávio Rocha no PRB

O empresário Flávio Rocha, dono da varejista de moda Riachuelo, decidiu se filiar ao PRB, partido ligado à Igreja Universal, para tentar viabilizar uma candidatura pelo partido à Presidência da República. A decisão foi tomada nesta terça-feira, após reunião entre ele, dirigentes e deputados federais da legenda em Brasília. Rocha, que era filiado ao PR, assinará a ficha de filiação ao PRB ainda nesta terça. A filiação é mais um sinal de dispersão da atual base de apoio do presidente Michel Temer (MDB), que na semana passada admitiu em entrevista que pretende concorrer à reeleição em outubro. Embora o empresário negue interesse em ser candidato a vice, integrantes da cúpula do PRB dizem que, se ele não se viabilizar nas pesquisas, o partido o oferecerá como candidato a vice-presidente na chapa de algum candidato do campo conservador, entre eles o senador Álvaro Dias (Podemos), o deputado Jair Bolsonaro (PSL) ou até o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM). Na última sexta-feira, Rocha já havia comunicado ao mercado que deixará a diretoria da Guararapes Confecções, grupo que administra a Riachuelo, no final de abril para poder concorrer nas eleições.

BC: mais tempo antes de novo corte

A ata do Comitê de Política Monetária (Copom) foi publicada nesta terça-feira, e apontou para a necessidade de mais tempo para avaliar o comportamento da economia. Segundo o Banco Central (BC), um período mais longo de avaliação evitaria sinalizar o provável fim do ciclo de afrouxamento monetário antes do novo corte na Selic, previsto para maio. Na semana passada, o BC cortou a taxa básica de juro em 0,25 ponto percentual (levando-a à nova mínima histórica de 6,5% ao ano) e indicou que fará mais uma redução da Selic em maio, em meio ao cenário de inflação baixa e à retomada ainda incipiente da economia. Na ata, o BC reafirmou que um “estímulo monetário adicional mitigaria” o risco de a inflação não convergir à meta oficial.

Amazon e Casino negociam acordo no Brasil

A Amazon.com e o grupo de varejo francês Casino Guichard Perrachon estão em negociações para um acordo no Brasil. Segundo a agência de notícias Reuters, o acordo ocorreria por meio de uma parceria ou com a venda da Via Varejo, do grupo Casino. O movimento vem após a gigante de comércio eletrônico e o Casino fecharem um acordo para vender mantimentos da rede francesa Monoprix, do Casino, por meio da Amazon. As negociações sobre a rede Via Varejo, do Casino, que inclui uma das maiores operações de comércio eletrônico do país e mais de 900 lojas, acelerariam o processo de avanço da Amazon no maior mercado da América Latina. O Grupo Pão de Açúcar (GPA) colocou a Via Varejo à venda há dois anos e de lá para cá tem expandido suas operações de comércio eletrônico. A Reuters informou recentemente que a maior varejista online do mundo está se preparando para avançar sua presença no Brasil, conversando com fornecedores locais de eletrônicos e de outros produtos e transferindo as operações logísticas no Brasil para um complexo de galpões no município de Cajamar.

Neon lança cartão

Nesta terça-feira, o banco Neon lançou o primeiro cartão de crédito, sem anuidade. A fintech entra na disputa com o Nubank e com outros concorrentes com um cartão internacional da bandeira Visa, múltiplo, que oferece as funções crédito e débito no mesmo produto. O cartão é vinculado à conta 100% digital do Neon, sem taxa de manutenção, e compete com pelo menos outros sete sem anuidade, de fintechs e bancos tradicionais que entraram no páreo. As taxas de juro do novo cartão ficam levemente abaixo da média praticada no mercado: 11,99% ao mês para crédito rotativo, quando o cliente não paga o valor total da fatura, e 7% ao mês para parcelamento da fatura. “Estamos abaixo da média do mercado, mas as taxas são altas para usar todo mês. Vamos educar o cliente a usar o cartão de crédito com consciência para que ele não se endivide além do que pode”, diz o CEO do Neon, Pedro Conrade. Uma das principais novidades do cartão são os alertas enviados pelo banco. A fintech vai lembrar o cliente de pagar a fatura um dia antes do vencimento e vai avisar quando o cliente estiver perto de não ter dinheiro suficiente para pagar a fatura, via notificação pelo aplicativo.

Eletrobras: 3,9 bilhões de reais de prejuízo

A Eletrobras registrou prejuízo líquido de 3,99 bilhões de reais no quarto trimestre de 2017, ante prejuízo de 6,26 bilhões de reais no mesmo período do ano anterior, de acordo com dados divulgados pela empresa nesta terça-feira. No ano, o prejuízo da Eletrobras somou 1,73 bilhão de reais, ante lucro líquido de 3,51 bilhões de reais em 2016. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ficou negativo em 3,54 bilhões de reais no quarto trimestre, ante o resultado também negativo de 6,78 bilhões de reais no mesmo período do ano anterior. O resultado da Eletrobras foi impactado no trimestre por provisões operacionais totais de 6,24 bilhões de reais.

Morgan Stanley: a Microsoft valerá 1 trilhão de dólares

Um relatório publicado pelo Morgan Stanley na segunda-feira afirma que a Microsoft será a primeira a valer 1 trilhão de dólares em valor de mercado. O banco elevou o preço-alvo das ações da companhia de 110 dólares para 130 dólares. Se nos próximos 12 meses os papéis da Microsoft alcançarem esse patamar, o valor de mercado da companhia chegará a 1 trilhão de dólares. Atualmente, o valor de mercado da Microsoft é estimado em 671 bilhões de dólares, ficando atrás da Apple (avaliada em 856 bilhões de dólares) e da Alphabet (730 bilhões de dólares). O otimismo do Morgan Stanley em relação à Microsoft se deve ao crescimento da companhia no mercado de computação em nuvem. “Com um crescimento esperado da adoção da nuvem pública de 21% para 44% nos próximos três anos, a Microsoft dominará o mercado”, afirma o analista do Morgan Stanley, Keith Weiss. No começo do mês, a Microsoft informou que em breve tornará possível para governos usarem a tecnologia de computação em nuvem em seus servidores.

Cambridge Analytica no Brexit

O delator do escândalo do Facebook Christopher Wylie afirmou, nesta terça-feira, que a consultoria Cambridge Analytica teve um “papel crucial” na votação a favor do Brexit. Em uma coletiva de imprensa, o ex-diretor de pesquisas da empresa britânica afirmou que os britânicos não teriam aprovado o Brexit em 2016 sem a Cambridge Analytica. Ele ainda disse que a AggregateIQ (AIQ), uma empresa canadense, trabalhou com a Cambridge Analytica para que a campanha a favor da saída da UE, a “Leave-EU”, superasse o limite de gastos permitido. Wylie também revelou o envolvimento da empresa britânica com o ex-conselheiro de Donald Trump, Steve Bannon, que visitava Londres pelo menos uma vez por mês. Para o ex-funcionário da Cambridge Analytica, as redes sociais como o Facebook deveriam ser regulamentadas para evitar o acesso a tantas informações e os vazamentos de dados como os realizados durante as eleições nos Estados Unidos, em 2016.

Zuckerberg vai falar

O presidente executivo do Facebook Mark Zuckerberg planeja depor em investigação sobre vazamento de dados da rede social. Segundo uma matéria do canal americano CNN, divulgada nesta terça-feira, o fundador da rede social decidiu depor após grande pressão pública sobre o escândalo da consultoria Cambridge Analytica. De acordo com a reportagem, ele será ouvido pelo Congresso dos Estados Unidos no dia 10 de abril. O Comitê de Energia e Comércio da Câmara dos Deputados e o Comitê de Comércio do Senado também pediram que Zuckerberg testemunhasse, mas não definiram as datas.

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