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ÀS SETE - Guido Mantega e outras 12 pessoas foram colocados no banco dos réus por suposto favorecimento do Grupo Cimento Penha em julgamento no Carf

Guido (Ueslei Marcelino/Reuters)

Guido (Ueslei Marcelino/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 13 de março de 2018 às 07h21.

Última atualização em 13 de março de 2018 às 07h26.

Mantega réu na Zelotes

O ex-ministro da Fazenda do governo Dilma Rousseff Guido Mantega e outras 12 pessoas foram colocados no banco dos réus por suposto favorecimento do Grupo Cimento Penha em julgamento no Carf, o Conselho Administrativo de Recursos Fiscais, conhecido como “Tribunal da Receita”. O ex-chefe da pasta é acusado por quatro crimes contra a ordem tributária. Mantega responderá por suspeita de patrocinar, “direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração fazendária, valendo-se da qualidade de funcionário público”, segundo a legislação. Ele é acusado de interceder no Carf em benefício do Grupo Cimentos Penha, do empresário Victor Sandri, também réu por crimes contra a ordem tributária e corrupção ativa.

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Desperdício?

Como bom escudeiro, o ministro-chefe da Secretaria de Governo, Carlos Marun, saiu em ofensiva contra o ministro Luís Roberto Barroso e a Polícia Federal nesta segunda-feira, na abertura do 1º Congresso Nacional de Municípios, na Assembleia Legislativa de São Paulo. Marun atacou a quebra de sigilo bancário do presidente Michel Temer (MDB) pelo Supremo Tribunal Federal e a condução do inquérito dos Portos investigando o decreto presidencial que supostamente favorecia empresas do setor. “Faço um alerta à guerra que esses setores levam [contra Michel Temer]”, disse. “O Decreto dos Portos não beneficia a Rodrimar. Esse inquérito é perda de dinheiro público, essa é a realidade.” E emendou aos jornalistas: “Foi você quem determinou a quebra do sigilo bancário do presidente em evidente vilipêndio de seus direitos individuais desde 2013? Quem foi? Foi essa pessoa que ultrapassa seus deveres constitucionais de ser guardião da Constituição e passa a ser um inventor da Constituição.”

PSB e Ciro

De acordo com a coluna Painel, do jornal Folha de S. Paulo, o PSB considera uma aliança para a eleição presidencial com Ciro Gomes, do PDT, ante uma coligação com o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, do PSDB. Diz o jornal que um dirigente do PSB que acompanha as alianças costuradas pela sigla nos estados avalia que Ciro Gomes é o presidenciável com maior chance, mesmo com a preferência da ala de São Paulo, onde o vice-governador é Márcio França, do PSB. Ciro sai em vantagem pelo programa proposto e pela maior simpatia no Nordeste.

Economistas preveem queda na Selic

Pouco mais de uma semana para a próxima reunião do Comitê de Política Monetária, economistas passara, a ver novo corte de 0,25 ponto percentual na taxa básica de juros, segundo o boletim Focus divulgado nesta segunda-feira. A expectativa é que a Selic seja reduzida dos atuais 6,75% para a nova mínima histórica de 6,5%. A queda seria motivada pela fraca inflação que chegou a um avanço de 2,84% nos últimos 12 meses até fevereiro, a menor leitura para o período desde 1999.

Empresas Xs disparam

As empresas criadas pelo empresário Eike Batista dispararam na bolsa nesta segunda-feira. As ações da petrolífera OSX subiram 70,99%; os papéis da mineradora MMX avançaram 23,26% e os da empresa de extração de carvão CCX tiveram alta de 6,40%. No acumulado dos últimos dias, a CCX foi a que teve a maior volatilidade e subiu 250% na última semana. A empresa diz desconhecer o motivo da alta.

Prumo conclui OPA

A empresa de logística Prumo confirmou nesta segunda-feira que a sua controladora EIG concluiu a oferta pública de aquisição de suas ações a 11,50 reais por papel. Com isso, a empresa dará andamento ao processo de cancelamento de seu registro de companhia aberta.Em fato relevante, a Prumo disse que a EIG adquiriu 39.322.304 de suas ações ordinárias, representativas de 10,46% de seu capital social, totalizando a oferta em 452,2 milhões de reais. A liquidação financeira ocorrerá na quarta-feira (14) e restarão em circulação um montante de ações representativo a 1,44% do capital social.

Substância suspeita no Parlamento

A polícia do Reino Unido investiga o aparecimento de uma substância suspeita no Parlamento britânico nesta segunda-feira. De acordo com as autoridades, um pacote suspeito foi deixado nos prédios Norman Shaw, onde ficam localizados os escritórios de muitos parlamentares, na mesma propriedade do Parlamento. Elas ainda afirmaram que duas pessoas que estiveram próximas ao pacote foram internadas por precaução. Na semana passada, o Reino Unido foi palco de outro ataque com substância tóxica. O ex-agente russo Sergei Skripal e sua filha Yulia foram encontrados desacordados em uma praça em Salisbury. Eles teriam sido contaminados por uma substância química que ataca os nervos, e por isso estão em estado crítico. Nesta segunda-feira, a primeira-ministra britânica, Theresa May, afirmou que é muito provável que o ataque da semana passada seja de autoria russa.

UE: mercado de capitais antes de Brexit

A União Europeia afirmou, nesta segunda-feira, que quer criar um mercado de capitais mais unificado e mais barato no próximo ano. Em entrevista coletiva, o vice-presidente da Comissão Europeia, Valdis Dombrovskis, afirmou que a iniciativa é uma medida para enfrentar o Brexit, processo de separação do Reino Unido do bloco europeu. A Comissão Europeia estabeleceu planos para criar um “sindicato de mercados de capitais”, projeto inicialmente focado na redução da forte dependência do financiamento empresarial em empréstimos bancários, mas agora pressionado pelo Brexit, como é conhecida a saída do Reino Unido do bloco. As mais recentes propostas da União Europeia incluem regras comuns para o mercado de títulos cobertos, um setor de 2,1 trilhões de euros cujo papel de financiamento em países como Alemanha e Dinamarca o bloco quer replicar de forma mais ampla.

Tensão no novo governo alemão

A nova secretária-geral do Partido Conservador Alemão (CDU), Annegret Kramp-Karrenbauer, criticou, nesta segunda-feira, o futuro ministro da Saúde do país, Jens Spahn, após reações negativas na mídia a comentários que ele fez sobre pobreza. Annegret afirmou que Spahn estava correto em dizer que o sistema social alemão é revisado regularmente para garantir que necessidades básicas sejam atendidas, mas disse ser imprudente políticos com rendas superiores dizerem a beneficiários de assistências sociais como eles devem se sentir. Em resposta, Spahn, membro do partido de Merkel, afirmou que aqueles que recebem auxílio-desemprego, sob reforma financeira, não são pobres, porque suas necessidades básicas são atendidas. No mesmo dia da assinatura do acordo de coalizão para o governo alemão, pautas sociais se tornaram tópicos polêmicos e têm criado tensão no país. Spahn e Annegret são ambos vistos como possíveis sucessores de Merkel. O governo, uma nova versão da “grande coalizão” que tem governado o país desde 2013, assume o poder na quarta-feira, quase seis meses após a eleição.

Berlusconi quer coalizão na Itália

O ex-primeiro-ministro da Itália Silvio Berlusconi convidou, nesta segunda-feira, o Partido Democrático (PD) a ajudar seu bloco de centro-direita a formar um novo governo. O convite de Berlusconi, que é líder do movimento de centro-direita, veio após as eleições parlamentares no país, realizadas no dia 4. Uma aliança de partidos de centro-direita e extrema direita ainda necessita de 49 assentos para conquistar a maioria na Câmara Baixa do Parlamento, e por isso o país precisa formar uma coalizão antes que sejam convocadas novas eleições. Qualquer um dos dois grupos pode governar se conseguir o apoio do bloco de centro-esquerda, dominado pelo PD, que obteve apenas 112 assentos na Câmara. O PD também pode garantir a maioria no Senado aos dois grupos. O líder do Partido Democrático, Matteo Renzi, disse que sua legenda assumirá o papel de oposição e descartou a possibilidade de fechar acordos com o bloco conservador. Berlusconi disse ao jornal La Stampa que o resultado da eleição indica que seus aliados de direita têm “o direito e o dever de liderar o próximo governo”, e pediu que o PD demonstre senso de responsabilidade.

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