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ÀS SETE - O senador Aécio Neves (MG) destituiu, nesta quinta-feira, o senador Tasso Jereissati (CE) da presidência interina do PSDB

Brasília - O presidente licenciado do PSDB, senador Aécio Neves, anuncia que o senador Tasso Jereissati permanecerá na presidência interina do PSDB (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Brasília - O presidente licenciado do PSDB, senador Aécio Neves, anuncia que o senador Tasso Jereissati permanecerá na presidência interina do PSDB (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 10 de novembro de 2017 às 07h22.

Nova troca no PSDB

O senador Aécio Neves (MG) destituiu, nesta quinta-feira, o senador Tasso Jereissati (CE) da presidência interina do PSDB. Afastado do comando da sigla desde maio, quando foi atingido pela delação premiada do empresário Joesley Batista, Aécio alega que, com a decisão, garante a “isonomia” do processo que escolherá o novo comandante do partido.

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Tasso lançou oficialmente sua candidatura nesta quarta-feira e terá como adversário na disputa o governador de Goiás, Marconi Perillo, apoiado por Aécio Neves. A convenção será no início de dezembro. O senador mineiro, que conversou com o cearense sobre a destituição na manhã de hoje, no entanto, não voltará à presidência do partido. Aécio indicou o ex-governador de São Paulo Alberto Goldman, vice-presidente mais velho da legenda, para comandá-la interinamente até o dia 9 de dezembro, quando a convenção nacional do PSDB escolherá o novo presidente.

CPMI pede rescisão de delações da JBS

O presidente da CPI da JBS, senador Ataídes Oliveira (PSDB-TO), ingressou com um pedido de rescisão dos acordos de delação premiada firmados pelo empresário Wesley Batista e pelo ex-diretor da empresa Ricardo Saud. O ofício foi encaminhado ao relator da Lava-Jato no Supremo Tribunal Federal, ministro Edson Fachin, e à procuradora-geral da República, Raquel Dodge, nesta quinta-feira. A medida vai na direção de um dos principais esforços da CPMI: criada por deputados e senadores depois de atingir em cheio o coração de graúdos políticos, a comissão tenta alterar as regras dos acordos de delação premiada, derrubar os efeitos da colaboração da JBS e atua para emparedar o Ministério Público. Até o momento, nenhum político envolvido no caso foi questionado pela comissão de inquérito.

Odebrecht confirma propina a Bendine

Em depoimento ao juiz federal Sergio Moro nesta quinta-feira, o empresário Marcelo Odebrecht confirmou que autorizou o pagamento de propina pela Odebrecht ao ex-presidente do Banco do Brasil e da Petrobras Aldemir Bendine. Odebrecht falou a Moro no processo da Operação Lava-Jato em que é réu por um repasse de 3 milhões de reais do departamento de propinas da empreiteira a Bendine. No primeiro semestre de 2014, segundo Marcelo, o empresário André Gustavo Vieira da Silva procurou Fernando Reis, ex-executivo da Odebrecht Ambiental, pedindo, em nome de Aldemir Bendine, 1% de vantagens indevidas, referente à reestruturação de uma dívida de 1,7 bilhão de reais da Odebrecht Agroindustrial com o Banco do Brasil. O valor seria de 17 milhões de reais.

Temer contesta envio de inquérito a Moro

A defesa do presidente Michel Temer (PMDB) sugeriu ao ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), que volte atrás em sua decisão de enviar ao juiz federal Sergio Moro as investigações por organização criminosa contra os ex-deputados Eduardo Cunha, Henrique Eduardo Alves, Geddel Vieira Lima e Rodrigo Rocha Loures, todos do PMDB. Os ex-parlamentares foram acusados, juntamente com o presidente e os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria Especial da Presidência), de integrar uma organização criminosa do PMDB na Câmara com o objetivo de arrecadar propinas de empresas em troca de favorecimentos ilegais em órgãos públicos. A denúncia foi feita pelo ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot. Para o advogado de Temer, Eduardo Carnelós, o desmembramento do processo é inconveniente, pois a continuidade das investigações poderia atingir o presidente, que ficaria sem ter como se defender por não ser parte no processo em primeira instância.

Governo lança programa para retomar obras paradas

O governo lançou nesta quinta-feira um programa para dar andamento a 7.439 obras paradas no país. São obras na área de mobilidade urbana, habitação, energia, dentre outras. A intenção é investir R$ 130 bilhões até o final de 2018. Mais de 3 mil municípios serão atingidos pelo programa e o governo garante que as obras serão concluídas nas datas previstas. Os recursos sairão de três fontes. Serão 42,1 bilhões de reais do orçamento geral da União e 29,9 bilhões do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A outra fonte virá de estatais do setor de energia, principalmente a Petrobras.

Braskem nega compra

O presidente da petroquímica Braskem, Fernando Musa, afirmou durante a teleconferência do anúncio dos resultados do terceiro trimestre que a companhia não recebeu nenhuma proposta de compra da holandesa LyondellBasell. No final de outubro, notícias inicialmente veiculadas pelo The Wall Street Journal afirmavam que o grupo holandês estaria para iniciar um processo de aquisição da Braskem, o que elevaria o valor de mercado da companhia para 10 bilhões de dólares. “Nós não fomos abordados com proposta de aquisição. Esse é um assunto que passa pelos acionistas e, em função disso, na sequência dessas matérias, solicitamos informações e recebemos o retorno de que não havia qualquer proposta”, disse o executivo. No terceiro trimestre do ano, a Braskem teve lucro de 764 milhões de reais, resultado 7% menor na comparação com o mesmo período do ano passado. No Ibovespa, as ações da empresa caíram 1,81%.

Os descontos da Amazon

Maior varejista digital do mundo, a Amazon começou a dar descontos em produtos vendidos por terceiros em seu site para tornar seu marketplace mais competitivo. A nova medida da empresa foi percebida pelo The Wall Street Journal, que encontrou itens no marketplace da empresa marcados com o seguinte aviso: “Este item é vendido por um vendedor parceiro. O desconto é fornecido pela Amazon”. Até agora, os descontos são de menos de 10% e só são aplicados nos produtos de vendedores que usam o serviço de estoque e transporte da própria empresa. Os descontos também são de caráter temporário, o que pode apontar que a companhia os fornece para competir de forma voraz com outras varejistas, como o Walmart. A Amazon começou a vender aparelhos eletrônicos de terceiros em um marketplace no Brasil no mês passado. Se a empresa resolver lançar mão dessa tática por aqui, as concorrentes vão ter uma batalha dura para lidar com o bolso fundo da Amazon.

13º já tem endereço

Uma pesquisa realizada pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP) em parceria com o Instituto Ipsos revelou que 42,9% dos brasileiros pretendem usar a primeira parcela do 13º salário para quitar as dívidas. Com a chegada do final do ano, o Dieese aponta que a economia do país receberá 200,5 bilhões de reais em pagamentos de 13º até dezembro. O valor, que, segundo o Dieese, equivale a aproximadamente 3,2% do produto interno bruto (PIB), será pago a cerca de 83 milhões de trabalhadores do mercado formal. A pesquisa mostrou que 8,6% dos brasileiros devem direcionar o dinheiro do pagamento para a compra de presentes e o mesmo número para compra de passagens e viagens.

OTAN pede mais apoio a tropas afegãs

A Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) declarou, nesta quinta-feira, que pretende enviar mais tropas ao Afeganistão. Segundo um comandante dos Estados Unidos, o grupo está preocupado com as possíveis futuras ameaças ao país, e por isso pretende tomar a medida. Em encontro dos ministros da Defesa da Otan, o secretário-geral Jens Stoltenberg afirmou que o grupo pretende enviar cerca de 3.000 soldados ao Afeganistão, sendo 2.800 soldados americanos. De acordo com o general John Nicholson, as tropas seriam enviadas para treinar tropas locais, e não para entrar em combate. O governo da Alemanha, porém, já afirmou que não enviará mais soldados ao país. Segundo o governo americano, 43% do território afegão ainda está sob controle do grupo terrorista Talibã. Nos últimos quatro meses, 2.531 afegãs morreram e mais de 4.000 ficaram feridos.

Estado Islâmico é derrotado

O Exército sírio reconquistou, nesta quinta-feira, a cidade de Abu Kamal e declarou vitória sobre o grupo terrorista Estado Islâmico. A cidade era a última ainda sob controle do grupo. Com a reconquista das principais cidades do país, o EI permanece somente em pequenas localidades no campo petrolífero da província de Deir Ezzor. O grupo terrorista está em combate com as forças sírias desde 2014, quando se autoproclamou um califado e dominou territórios entre a Síria e o Iraque.

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