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Cunha pretende responder sobre impeachment nesta semana

"Vou conversar com a consultoria e ver se eles já preparam o esboço para me trazer. O combinado era que me entregassem hoje", disse

Eduardo Cunha: na semana passada, líderes de partidos oposicionistas apresentaram uma questão de ordem para que o presidente da Câmara defina qual o trâmite dos pedidos de impeachment da presidente (Fabio Rodrigues Pozzebom/ Agência Brasil)
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Da Redação

Publicado em 21 de setembro de 2015 às 17h55.

Brasília - O presidente da Câmara dos Deputados , Eduardo Cunha , afirmou nesta segunda-feira, 21, que pretende responder a questão de ordem sobre o impeachment ainda nesta semana.

"Vou conversar com a consultoria e ver se eles já preparam o esboço para me trazer. O combinado era que me entregassem hoje", disse. "A minha intenção é responder nessa semana sim", continuou.

Na semana passada, líderes de partidos oposicionistas apresentaram uma questão de ordem para que o presidente da Câmara defina qual o trâmite dos pedidos de impedimento da presidente, com procedimentos, definição de prazos e possibilidades de recursos.

Questionado se há pressão por parte da cúpula do PSDB para que seu partido, o PMDB, assuma a liderança do processo de impeachment, Cunha disse que como é o "julgador" desta etapa inicial e que não poderia dar opinião política sobre o assunto. "Não seria correto misturar os papéis", afirmou.

Cunha disse ainda que, como presidente da Câmara, não pode falar pelo PMDB e lembrou, inclusive, que gostaria de poder ter o direito de votar em todas as sessões. "Eu tenho opinião para tudo. Pode me acusar de tudo, menos de omisso", disse.

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"Vou conversar com a consultoria e ver se eles já preparam o esboço para me trazer. O combinado era que me entregassem hoje", disse. "A minha intenção é responder nessa semana sim", continuou.

Na semana passada, líderes de partidos oposicionistas apresentaram uma questão de ordem para que o presidente da Câmara defina qual o trâmite dos pedidos de impedimento da presidente, com procedimentos, definição de prazos e possibilidades de recursos.

Questionado se há pressão por parte da cúpula do PSDB para que seu partido, o PMDB, assuma a liderança do processo de impeachment, Cunha disse que como é o "julgador" desta etapa inicial e que não poderia dar opinião política sobre o assunto. "Não seria correto misturar os papéis", afirmou.

Cunha disse ainda que, como presidente da Câmara, não pode falar pelo PMDB e lembrou, inclusive, que gostaria de poder ter o direito de votar em todas as sessões. "Eu tenho opinião para tudo. Pode me acusar de tudo, menos de omisso", disse.

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