Brasil

Cunha no STF; Os cotados de Temer…

Supremo julga Cunha O Supremo Tribunal Federal deve julgar na quinta-feira 5 se o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, pode continuar sendo parte da linha sucessória à Presidência da República. Cunha poderá se tornar o número 2 do país se o vice-presidente Michel Temer vier a assumir o poder após o impeachment da […]

CUNHA: presidente afastado da Câmara se encontra em meio a vitórias e derrotas com pedido de anulação de relator e antecipação de voto dos recursos. (Lula Marques/Agência PT/Divulgação)

CUNHA: presidente afastado da Câmara se encontra em meio a vitórias e derrotas com pedido de anulação de relator e antecipação de voto dos recursos. (Lula Marques/Agência PT/Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 4 de maio de 2016 às 18h52.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h14.

Supremo julga Cunha

O Supremo Tribunal Federal deve julgar na quinta-feira 5 se o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, pode continuar sendo parte da linha sucessória à Presidência da República. Cunha poderá se tornar o número 2 do país se o vice-presidente Michel Temer vier a assumir o poder após o impeachment da presidente Dilma Rousseff e, portanto, assumiria em caso de viagens do presidente ao exterior. De acordo com o pedido feito pelo partido Rede Sustentabilidade, Cunha deveria ser afastado da presidência da Câmara. Segundo o jornal Folha de S.Paulo, no entanto, os ministros do Supremo teriam receio de afastá-lo do cargo antes de julgá-lo, já que, caso seja absolvido, o deputado sairia fortalecido do processo. Assim, o julgamento deve apenas decidir se Cunha pode ou não se tornar presidente.

O relatório de Anastasia

O senador Antonio Anastasia (PSDB-MG), relator do impeachment da presidente Dilma Rousseff na comissão especial do Senado, votou a favor do afastamento da presidente. Ele disse que existem elementos suficientes para que a presidente seja julgada por crime de responsabilidade em relação ao orçamento nacional. Na quinta-feira 5, o advogado-geral da União deve defender a presidente na comissão. O relatório deve ser votado na sexta na comissão e na próxima quarta-feira no plenário do Senado.

Dilma e Janot

A presidente Dilma Rousseff criticou nesta quarta-feira o senador Delcídio do Amaral (sem partido-MS), dizendo que ele faltou com a verdade em sua delação premiada. Com base nas declarações de Delcídio, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu ao STF uma abertura de inquérito para investigá-la. No mesmo inquérito, Janot também pediu para investigar o ex-presidente Lula e o advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, sob a alegação de que eles colaboraram na tentativa de atrapalhar as investigações da Lava-Jato.

Paes na mira

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, é outra personalidade política que entrou na mira do procurador-geral Rodrigo Janot. Ele deve ser incluído no mesmo inquérito que investiga o senador do PSDB Aécio Neves. De acordo com Janot, Paes agiu para ajudar a maquiar dados do Banco Rural na tentativa de esconder o escândalo conhecido como mensalão mineiro. Na época, Paes era secretário-geral do PSDB.

Os cotados

A máquina de distribuição de ministérios do possível governo Michel Temer, caso ele venha a assumir o poder, continua a todo o vapor. Entre os nomes especulados nesta quarta-feira está o de Renata Abreu (PTN-SP) para o Ministério das Mulheres, Igualdade Racial, Juventude e Direitos Humanos. Eduardo Braga, do PMDB, deve permanecer no mesmo cargo, como ministro das Minas e Energia. A Agricultura deve ficar entre três nomes do PP, a senadora Ana Amélia (RS), o deputado Luis Carlos Heinze (RS) e Ricardo Barros (PR). Já a presidência do Banco Central, sob gestão de Henrique Meirelles, deve ficar com Ilan Goldfajn, economista-chefe do Itaú.

Acompanhe tudo sobre:Às SeteExame Hoje

Mais de Brasil

STF rejeita recurso e mantém pena de Collor após condenação na Lava-Jato

O que abre e o que fecha em SP no feriado de 15 de novembro

Zema propõe privatizações da Cemig e Copasa e deve enfrentar resistência

Lula discute atentado com ministros; governo vê conexão com episódios iniciados na campanha de 2022