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Cunha ironiza situação do governo em votação de MP

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), fez uma ironia ao convidar um representante do governo para se manifestar no microfone

Eduardo Cunha: "não tem governo" (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
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Da Redação

Publicado em 3 de maio de 2016 às 20h53.

São Paulo - Durante a votação da Medida Provisória (MP) 701/2015, que autoriza organismos internacionais a oferecer Seguro de Crédito à Exportação (SCE), o presidente da Câmara , Eduardo Cunha (PMDB-RJ), fez uma ironia ao convidar um representante do governo para se manifestar no microfone. "Governo?", chamou.

Ao que ele mesmo respondeu em seguida, sorrindo: "não tem governo".

A MP 701, defendida por oposicionistas e aliados do vice-presidente Michel Temer, é a primeira a ser apreciada nesta terça, 3. Desde a semana passada, o grupo pró-impeachment fechou um acordo para aprovar a matéria a fim de beneficiar uma eventual gestão do peemedebista, caso a presidente Dilma Rousseff seja afastada pelo Senado, na próxima semana. Enquanto isso, o PT manteve obstrução e defendeu a retirada do texto da pauta.

No início da sessão, o deputado Enio Verri (PT-PR) solicitou a votação nominal para o requerimento de retirada de pauta, que foi negado por 235 votos contra apenas 24 a favor. A deputada Moema Gramacho (PT-BA) pediu ainda a verificação da votação, mas a solicitação também foi negada pelos parlamentares. Em seguida, Cunha declarou o intervalo de uma hora até a volta da apreciação dos requerimentos.

Segundo o deputado Givaldo Vieira (PT-ES), que atuou como líder da legenda durante a reunião de líderes da Casa, nesta tarde, o partido fará "obstrução permanente" como forma de protesto contra a permanência de Cunha no cargo de presidente da Câmara e pela celeridade na instalação da comissão do impeachment de Temer. Desde que foi criado, há quase um mês, apenas 14 dos 65 membros do colegiado foram indicados.

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Ao que ele mesmo respondeu em seguida, sorrindo: "não tem governo".

A MP 701, defendida por oposicionistas e aliados do vice-presidente Michel Temer, é a primeira a ser apreciada nesta terça, 3. Desde a semana passada, o grupo pró-impeachment fechou um acordo para aprovar a matéria a fim de beneficiar uma eventual gestão do peemedebista, caso a presidente Dilma Rousseff seja afastada pelo Senado, na próxima semana. Enquanto isso, o PT manteve obstrução e defendeu a retirada do texto da pauta.

No início da sessão, o deputado Enio Verri (PT-PR) solicitou a votação nominal para o requerimento de retirada de pauta, que foi negado por 235 votos contra apenas 24 a favor. A deputada Moema Gramacho (PT-BA) pediu ainda a verificação da votação, mas a solicitação também foi negada pelos parlamentares. Em seguida, Cunha declarou o intervalo de uma hora até a volta da apreciação dos requerimentos.

Segundo o deputado Givaldo Vieira (PT-ES), que atuou como líder da legenda durante a reunião de líderes da Casa, nesta tarde, o partido fará "obstrução permanente" como forma de protesto contra a permanência de Cunha no cargo de presidente da Câmara e pela celeridade na instalação da comissão do impeachment de Temer. Desde que foi criado, há quase um mês, apenas 14 dos 65 membros do colegiado foram indicados.

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