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Cunha e Renan sabem que estão em lista, mas assessoria nega

Fontes afirmaram que Eduardo Cunha e Renan Calheiros teriam sido informados sobre a inclusão de seus nomes na lista de políticos envolvidos na Lava Jato


	Os presidentes da Câmara, Eduardo Cunha, do Senado, Renan Calheiros
 (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

Os presidentes da Câmara, Eduardo Cunha, do Senado, Renan Calheiros (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 3 de março de 2015 às 19h52.

Brasília - Chegou ao Supremo Tribunal Federal na tarde desta terça-feira, 3, a lista de parlamentares que serão investigados na Operação Lava Jato, enviada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

O ministro Teori Zavascki, do STF, deve deferir ou indeferir os pedidos de abertura de inquérito até esta sexta-feira, 6, quando também tornará o conteúdo oficialmente público.

Fontes das bancadas do PMDB na Câmara dos Deputados e no Senado Federal revelaram que os presidentes da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), teriam sido informados, pelo vice-presidente Michel Temer, na última sexta-feira, 27, sobre a inclusão de seus nomes na lista dos políticos envolvidos na Operação Lava Jato.

Temer nega. Na tarde desta terça-feira, ele informou, por meio de sua assessoria, que não recebeu nenhum dos nomes da lista. Segundo a assessoria do vice-presidente, como Temer não foi comunicado de nenhum nome, não teria condições de repassar a informação para qualquer pessoa.

O vice-presidente recebeu Janot em sua residência oficial, o Palácio do Jaburu, na manhã de quinta-feira, 26, em agenda que só foi divulgada posteriormente. Na ocasião, foi divulgado que a reunião teve como assunto questões orçamentárias do Ministério Público Federal.

pelo Twitter

No Twitter, Eduardo Cunha negou que tenha recebido a informação. Também o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), negou ter sido procurado. "Não tenho nenhuma informação", respondeu Renan ao deixar a reunião de líderes partidários do Senado.

Na noite dessa segunda-feira, 2, o procurador-geral recebeu uma vigília do movimento Vem para Rua na sede da PGR em Brasília. "Vamos trabalhar com tranquilidade, com equilíbrio, e quem tiver que pagar vai pagar", disse Janot.

Acompanhe tudo sobre:Operação Lava JatoSupremo Tribunal Federal (STF)

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