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Cunha e Molon trocam farpas em sessão da CCJ

Os parlamentares trocaram farpas na sessão da CCJ destinada a apreciar o recurso do peemedebista contra o processo de cassação aprovado pelo Conselho de Ética

Molon: os parlamentares trocaram farpas na sessão da CCJ destinada a apreciar o recurso do peemedebista contra o processo de cassaçãoaprovado pelo Conselho de Ética (Gabriela Korossy/Câmara dos Deputados/Agência Câmara)
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Da Redação

Publicado em 13 de julho de 2016 às 15h38.

Brasília - O deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) reagiu ao discurso do líder da Rede, Alessandro Molon (RJ), que condenou a fala do peemedebista na sessão de ontem da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) quando disse que os parlamentares que o julgam hoje podem viver a mesma situação no futuro.

Os parlamentares trocaram farpas na sessão da CCJ destinada a apreciar o recurso do peemedebista contra o processo de cassação aprovado pelo Conselho de Ética.

Ontem, Cunha disse que 117 parlamentares possuem inquéritos ou ações penais e que, se votarem contra seu recurso, poderiam abrir um precedente perigoso contra eles mesmos.

"Hoje sou eu. É o efeito Orloff. Vocês amanhã", declarou. Hoje, o peemedebista reiterou que cabe a Justiça julgá-lo e, ao final, eventualmente determinar a perda do mandato.

Nesta tarde, Molon afirmou que o País inteiro havia interpretado o discurso de Cunha como intimidação. "Esse recado em tom de ameaça é inaceitável para essa Casa", disse. Irritado, Cunha negou que tenha ameaçado e rebateu a interpretação de Molon: "Isso é má-fé", respondeu.

A sessão já dura cinco horas e tem sido marcada por manobras do grupo de Cunha para impedir que o recurso seja votado hoje.

Aliados do peemedebista têm usado a todo momento o direito a palavra, feito discursos longos e questionamentos protelatórios. O presidente da comissão, Osmar Serraglio (PMDB-PR), vem sendo tolerante com os pedidos do grupo do peemedebista.

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Os parlamentares trocaram farpas na sessão da CCJ destinada a apreciar o recurso do peemedebista contra o processo de cassação aprovado pelo Conselho de Ética.

Ontem, Cunha disse que 117 parlamentares possuem inquéritos ou ações penais e que, se votarem contra seu recurso, poderiam abrir um precedente perigoso contra eles mesmos.

"Hoje sou eu. É o efeito Orloff. Vocês amanhã", declarou. Hoje, o peemedebista reiterou que cabe a Justiça julgá-lo e, ao final, eventualmente determinar a perda do mandato.

Nesta tarde, Molon afirmou que o País inteiro havia interpretado o discurso de Cunha como intimidação. "Esse recado em tom de ameaça é inaceitável para essa Casa", disse. Irritado, Cunha negou que tenha ameaçado e rebateu a interpretação de Molon: "Isso é má-fé", respondeu.

A sessão já dura cinco horas e tem sido marcada por manobras do grupo de Cunha para impedir que o recurso seja votado hoje.

Aliados do peemedebista têm usado a todo momento o direito a palavra, feito discursos longos e questionamentos protelatórios. O presidente da comissão, Osmar Serraglio (PMDB-PR), vem sendo tolerante com os pedidos do grupo do peemedebista.

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