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Cunha chega ao Senado para entregar processo de impeachment

Pouco antes da chegada de Cunha, técnicos levaram pilhas de documentos do parecer em carrinhos


	Eduardo Cunha e Renan Calheiros: agora cabe a Renan ler a comunicação no plenário e determinar a instalação da comissão especial
 (Adriano Machado / Reuters)

Eduardo Cunha e Renan Calheiros: agora cabe a Renan ler a comunicação no plenário e determinar a instalação da comissão especial (Adriano Machado / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 18 de abril de 2016 às 16h23.

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), chegou há pouco ao Senado para entregar ao presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), o parecer da Câmara sobre a admissibilidade do processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff, aprovado ontem (17), à noite, pelos deputados.

Cunha fará a entrega do documento, aprovado por 367 votos favoráveis. O presidente da Câmara não passou pela entrada onde os jornalistas estão concentrados. 

Os senadores Romero Jucá (PMDB-RR), Lindbergh Farias (PT-RJ) e Ana Amélia Lemos (PP-RS) também devem participar do encontro. 

Pouco antes da chegada de Cunha, técnicos levaram pilhas de documentos do parecer em carrinhos. 

A partir de agora, cabe a Renan Calheiros ler a comunicação no plenário do Senado e determinar a instalação, em até 48 horas, da comissão especial que vai dar novo parecer sobre a admissibilidade do processo.

A comissão terá prazo de 10 dias para concluir o trabalho e levar o relatório ao plenário da Casa. A leitura da comunicação está prevista para amanhã (19).

Se a admissibilidade do impeachment for aprovada também pelos senadores, como foi pelos deputados, a presidenta será afastada por até 180 dias, enquanto o Senado analisa o processo em si, e define se Dilma terá o mandato cassado.

Logo após a reunião com Cunha, Renan Calheiros segue para reunião com a presidenta Dilma Rousseff.

Em seguida, ele se encontrará com o presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, com quem vai tratar de dúvidas sobre o rito do impeachment.

Se o processo chegar ao final, caberá a Lewandowski conduzir a sessão de votação do impedimento da presidenta.

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