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Cunha apoia MP do mínimo e retira de pauta projeto idêntico

O presidente da Câmara retirou de pauta o projeto de lei que prorroga até 2019 a política de reajuste do salário mínimo

Eduardo Cunha: decisão foi em função de o governo ter assinado hoje uma medida provisória tratando do mesmo assunto (Ueslei Marcelino/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 24 de março de 2015 às 22h30.

O presidente da Câmara , deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), retirou de pauta, de ofício, o projeto de lei que prorroga até 2019 a política de reajuste do salário mínimo .

A decisão foi em função de o governo ter assinado hoje (24) uma medida provisória (MP) tratando do mesmo assunto. O texto principal foi aprovado pelo plenário da Casa, mas ainda faltam ser votadas emendas e destaques à proposta.

A medida foi criticado pela oposição, que acusou Cunha de ter quebrado um compromisso público de não retirar nada de pauta sem ouvir o plenário. “Não me dobrei a ninguém. Se fosse olhar por esse lado, eu poderia dizer exatamente o contrário. O Poder Executivo é que concordou com o Parlamento e o Parlamento é que pautou a política do salário mínimo”.

O presidente da Câmara disse ainda que havia pautado um projeto sobre a política de reajuste do salário mínimo e não uma proposta de indexação com as aposentadorias e pensões. Segundo ele, o objetivo era votar a prorrogação da lei do mínimo, mas a proposta foi contaminada pelas emendas. “Uma emenda ou várias emendas estavam contaminando o objetivo [do projeto] e não queremos que um aproveitamento de oportunidade possa contribuir para ser esse o discurso para acabar com o ajuste fiscal”, disse.

De acordo com Cunha, a MP do governo sobre a política de reajuste do mínimo é igual ao texto do projeto apresentado pela oposição, e já aprovado pelos deputados. Segundo ele, o objetivo é ter uma nova lei sobre o mínimo vigorando a partir de 1º de maio e que dificilmente o projeto da oposição teria sua tramitação encerrada até aquela data.

Ao reclamar da posição adotada por Cunha, o líder do PPS, deputado Rubens Bueno (PR), disse que o presidente da Câmara quebrou um compromisso público de que não iria retirar de pauta de votação projetos sem a aprovação de requerimentos para esse fim pelo plenário da Casa.

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O presidente da Câmara , deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), retirou de pauta, de ofício, o projeto de lei que prorroga até 2019 a política de reajuste do salário mínimo .

A decisão foi em função de o governo ter assinado hoje (24) uma medida provisória (MP) tratando do mesmo assunto. O texto principal foi aprovado pelo plenário da Casa, mas ainda faltam ser votadas emendas e destaques à proposta.

A medida foi criticado pela oposição, que acusou Cunha de ter quebrado um compromisso público de não retirar nada de pauta sem ouvir o plenário. “Não me dobrei a ninguém. Se fosse olhar por esse lado, eu poderia dizer exatamente o contrário. O Poder Executivo é que concordou com o Parlamento e o Parlamento é que pautou a política do salário mínimo”.

O presidente da Câmara disse ainda que havia pautado um projeto sobre a política de reajuste do salário mínimo e não uma proposta de indexação com as aposentadorias e pensões. Segundo ele, o objetivo era votar a prorrogação da lei do mínimo, mas a proposta foi contaminada pelas emendas. “Uma emenda ou várias emendas estavam contaminando o objetivo [do projeto] e não queremos que um aproveitamento de oportunidade possa contribuir para ser esse o discurso para acabar com o ajuste fiscal”, disse.

De acordo com Cunha, a MP do governo sobre a política de reajuste do mínimo é igual ao texto do projeto apresentado pela oposição, e já aprovado pelos deputados. Segundo ele, o objetivo é ter uma nova lei sobre o mínimo vigorando a partir de 1º de maio e que dificilmente o projeto da oposição teria sua tramitação encerrada até aquela data.

Ao reclamar da posição adotada por Cunha, o líder do PPS, deputado Rubens Bueno (PR), disse que o presidente da Câmara quebrou um compromisso público de que não iria retirar de pauta de votação projetos sem a aprovação de requerimentos para esse fim pelo plenário da Casa.

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