Livraria Cultura em recuperação judicial

A Livraria Cultura entrou nesta quarta-feira com pedido de recuperação judicial. Em nota, a empresa justificou a decisão pelo cenário econômico adverso e pela crise no mercado editorial – que encolheu 40% desde 2014. “Com essa medida (de recuperação judicial) visamos normalizar, em curto espaço de tempo, compromissos firmados com nossos fornecedores, preservando a saúde da empresa criada por Eva Herz em 1947, a manutenção de empregos e gerando mais estímulo para crescer”, informou a empresa. Na semana passada a empresa fechou a última loja no Brasil da rede de livrarias Fnac, comprada em 2017.

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Tesla lucra

A montadora de carros elétricos Tesla anunciou lucro trimestral depois de dois anos no prejuízo nesta quarta-feira. Com os resultados, a empresa entregou as promessas de Elon Musk, presidente-executivo, que havia afirmado que o aumento do volume dos carros populares Model 3 dariam início a um período de lucratividade. A Tesla afirmou que espera repetir o seu lucro líquido positivo no atual trimestre, levando as ações a uma alta de 14% horas depois da divulgação dos resultados. Conseguir fabricar seus carros em grande escala é o maior desafio da montadora, e fruto de constantes embates enter Musk e seus acionistas.

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Vale lucra 5,7 bilhões

A mineradora Vale reportou lucro líquido de 5,753 bilhões de reais no terceiro trimestre, um queda de 19,4% em relação ao mesmo período do ano anterior. Desconsiderando fatores externos, como a variação cambial, porém, o lucro recorrente da companhia subiu 21% no período, para 8,309 bilhões de reais. O desempenho é resultado de vendas recordes de minério e de prêmios sobre as cotações internacionais pela alta qualidade do minério extraído pela companhia.

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Apoio tucano

O ex-governador de São Paulo e ex-presidente do partido PSDB, Alberto Goldman, divulgou um vídeo nesta quarta-feira (24) em que declara seu voto para presidente ao candidato Fernando Haddad (PT). Em sua rede social, o político diz ter escolhido o candidato petista porque Bolsonaro “passou dos limites aceitáveis no último domingo, com um discurso que nos traz de volta os momentos mais dramáticos da nossa história”. O argumento seria uma referência ao discurso de Bolsonaro durante o protesto na Avenida Paulista, que afirmou que iria “varrer os vermelhos do mapa”. “Eu não quero pagar para ver. Votarei em Fernando Haddad, contra a ameaça aos valores democráticos”, afirmou. Além dele, o tucano Daniel Annenberg também declarou seu voto à Haddad.

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PF investiga

A Polícia Federal instaurou um inquérito para apurar as ameaças feitas à presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Rosa Weber, pelo coronel da reserva do Exército Carlos Alves, que a chamou de “salafrária”, “corrupta” e “incompetente”. Ele chegou a dizer que Weber seria derrubada do cargo se houvesse qualquer tentativa no sentido de impugnar a candidatura do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) por causa de denúncia em relação ao envio massivo de mensagens favoráveis ao candidato por Whatsapp supostamente financiado por empresários.

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Bem aquém

Uma reportagem publicada pelo jornal Folha de São Paulo, nesta quarta, mostrou que o candidato Jair Bolsonaro (PSL) não informou à Justiça Eleitoral diversos gastos de sua campanha. Sem muitos detalhes, o candidato declarou pagamento a apenas seis pessoas: o coordenador financeiro, dois auxiliares, dois seguranças e a intérprete de libras. Ainda segundo dados da prestação de contas parcial ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Bolsonaro informou, até agora, custo de 955.000 reais na campanha do primeiro turno.

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Cicatriz suspeita

A Polícia Civil do Rio Grande do Sul informou que irá indiciar a jovem de 19 anos que disse que foi marcada com uma suástica em Porto Alegre por falsa comunicação de crime. Segundo o órgão, câmeras de segurança da região e testemunhas não confirmam o ataque. Além disso, segundo a polícia, a marca provavelmente seria resultado de automutilação, conforme perícia. A estudante havia registrado um boletim de ocorrência, mas depois desistiu de dar prosseguimento ao caso. A defesa da jovem diz que o laudo é inconclusivo porque afirma que “não há elementos de convicção para se afirmar que efetivamente [lesões] foram autoprovocadas”. Segundo o laudo, “as lesões verificadas apresentam, portanto, características compatíveis com as de lesões auto infligidas, embora não haja, a partir exclusivamente dos resultados do exame de corpo de delito, elemento de convicção para se afirmar que efetivamente foram autoprovocadas. Nesse sentido, pode afirmar-se que as lesões foram produzidas: ou pela própria vítima ou por outro indivíduo com o consentimento da vítima ou, pelo menos, ante alguma forma de incapacidade ou impedimento da vítima em esboçar reação”.

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Bombas nos EUA

Os Estados Unidos viveram uma quarta-feira de tensão. Vários pacotes explosivos potencialmente explosivos foram interceptados pela polícia e Serviço Secreto no prédio da rede de notícias CNN e nas residências do ex-presidente Barack Obama e da ex-secretária de Estado dos EUA e candidata à presidência pelo Partido Democrata Hillary Clinton. Mais tarde, pacotes suspeitos foram ainda interceptados no caminho do escritório da congressista democrata Debbie Wasserman-Schultz, endereçados, contudo, a Eric Holder, ex-procurador geral dos EUA. O nome do ex-diretor do FBI, John Brennan, constava como destinatário de entrega do pacote recebido pela CNN. Em comum, a rede CNN, Hillary, Obama e Soros são alvos frequentes de críticas por movimentos da extrema-direita. Os políticos são membros do Partido Democrata e o magnata é um dos seus maiores doadores.

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Punição para quem?

O príncipe herdeiro da Arábia Saudita, Mohammed bin Salman, afirmou que o caso do jornalista assassinado Jamal Khashoggi é “doloroso”, afirmando que a “justiça irá prevalecer”. Ele ainda afirmou que “todos os culpados serão punidos”, e que a Arábia Saudita e a Turquia trabalharão juntas “para alcançar resultados” sobre o caso. Khashoggi foi visto com vida pela última vez em 2 de outubro após entrar no consulado da Arábia Saudita em Istambul (Turquia). Também nesta quarta-feira, os Estados Unidos e o Reino Unido decidiram revogar os vistos de autoridades da Arábia Saudita suspeitas de envolvimento no assassinato do jornalista.

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Greve à argentina

O sindicato de transporte da Argentina iniciou, nesta quarta-feira (24), uma greve nacional em protesto contra a alta inflação e impostos de exportação. O sindicato Federação dos Transportadores da Argentina (FETRA) exige um aumento nas taxas de transporte para os transportadores de grãos depois que o governo anunciou que espera inflação de 42% em 2018. Apesar de a greve deter caminhões de grãos no principal porto argentino de Rosario, responsável por 80% das exportações da Argentina, o carregamento de navios não foi afetado, pois as empresas ainda estavam embarcando com grãos de estoques. A Argentina é um importante fornecedor de trigo, particularmente para o vizinho Brasil. A safra de trigo de 2018/19 começará nas próximas semanas e deverá render 19 milhões de toneladas.