Cruzes com nomes de 111 mortos lembram Massacre do Carandiru
A intervenção faz parte de uma série de atividades com as quais os estudantes pretendem discutir a política de encarceramento no Brasil, diz Renan Perlati
Da Redação
Publicado em 8 de abril de 2013 às 18h14.
São Paulo – Estudantes de direito da Universidade de São Paulo (USP) instalaram hoje (8), em frente ao prédio da faculdade, no centro da capital, 111 cruzes para lembrar o número de presos mortos por policiais militares na Casa de Detenção do Carandiru, em 1992.
Previsto para hoje, o julgamento de 26 dos 79 policiais acusados pelo massacre foi suspenso no início da tarde depois que uma jurada passou mal. Além das cruzes, faixas, cartazes e bandeiras a meio mastro faziam parte do ato de luto pelo massacre.
Segundo o representante do Centro Acadêmico XI de Agosto, Renan Perlati, de 20 anos, a intervenção faz parte de uma série de atividades com as quais os estudantes pretendem discutir a política de encarceramento no Brasil.
"Eu nem mesmo era nascido quando ocorreu o massacre, mas não podemos esquecer o que aconteceu. Nossa ideia é fazer com que as pessoas, ao passar por entre as cruzes, lembrem que são todos seres humanos e que temos que ser contra qualquer tipo de massacre."
Além do ato que marcou o início do julgamento, os estudantes pretendem fazer, ainda neste ano, um mutirão jurídico em presídios paulistas para ajudar na regularização da situação dos detentos. "Existem muitos presos que já deveriam estar em regime semiaberto e ainda não estão", disse Perlati.
O julgamento será retomado na próxima segunda-feira (15). Com a suspensão, novos jurados serão escolhidos, e nenhum dos que foram selecionados hoje poderá retornar, informou o Tribunal de Justiça de São Paulo.
São Paulo – Estudantes de direito da Universidade de São Paulo (USP) instalaram hoje (8), em frente ao prédio da faculdade, no centro da capital, 111 cruzes para lembrar o número de presos mortos por policiais militares na Casa de Detenção do Carandiru, em 1992.
Previsto para hoje, o julgamento de 26 dos 79 policiais acusados pelo massacre foi suspenso no início da tarde depois que uma jurada passou mal. Além das cruzes, faixas, cartazes e bandeiras a meio mastro faziam parte do ato de luto pelo massacre.
Segundo o representante do Centro Acadêmico XI de Agosto, Renan Perlati, de 20 anos, a intervenção faz parte de uma série de atividades com as quais os estudantes pretendem discutir a política de encarceramento no Brasil.
"Eu nem mesmo era nascido quando ocorreu o massacre, mas não podemos esquecer o que aconteceu. Nossa ideia é fazer com que as pessoas, ao passar por entre as cruzes, lembrem que são todos seres humanos e que temos que ser contra qualquer tipo de massacre."
Além do ato que marcou o início do julgamento, os estudantes pretendem fazer, ainda neste ano, um mutirão jurídico em presídios paulistas para ajudar na regularização da situação dos detentos. "Existem muitos presos que já deveriam estar em regime semiaberto e ainda não estão", disse Perlati.
O julgamento será retomado na próxima segunda-feira (15). Com a suspensão, novos jurados serão escolhidos, e nenhum dos que foram selecionados hoje poderá retornar, informou o Tribunal de Justiça de São Paulo.