Crise deixa Dilma mais dependente do PMDB, diz Serra
Ex-governador disse que as trocas ministeriais vão prejudicar a presidente em relação ao partido de base do governo
Da Redação
Publicado em 3 de agosto de 2012 às 19h55.
São Paulo - O ex-governador de São Paulo José Serra, presidente do Conselho Político do PSDB, afirmou hoje, em seu blog, que as trocas ministeriais do governo dificilmente vão causar um efeito positivo para a presidente Dilma Rousseff. "Nesse processo, a presidente desgrudou-se precocemente do seu antecessor, arranhou a bancada do seu partido na Câmara dos Deputados, tornou-se mais dependente do seu aliado principal, o PMDB, e trouxe para suas mãos a tarefa de negociar projetos e nomeações com o Congresso Nacional e os partidos, com vistas a revitalizar o processo de loteamento político herdado do governo anterior", escreveu. "São quatro consequências de efeitos incertos, mas dificilmente positivos para os rumos do seu mandato."
Serra avaliou que até agora o atual governo federal não mostrou capacidade para estabelecer objetivos e se antecipar aos problemas. O tucano afirmou que a fraqueza maior da atual gestão é "não saber bem a que veio" e disse ver "tropeços" na infraestrutura e "frustrações" nas áreas de saúde, saneamento e educação. "Coisas como 'Brasil sem Miséria' e 'Programa de Vigilância de Fronteiras' ou algo assim, por exemplo, são puros factoides destinados a ganhar um passageiro espaço gratuito nos jornais de TV", criticou.
Na semana passada, o ex-governador avaliou, também em seu blog, que o ex-ministro-chefe da Casa Civil Antonio Palocci era o personagem forte de um "governo hesitante" e "fraco do ponto de vista político e administrativo". "O PT não dispõe de ninguém para substituir Palocci nas funções que exercia. A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), certamente, não terá essa pretensão", afirmou.
São Paulo - O ex-governador de São Paulo José Serra, presidente do Conselho Político do PSDB, afirmou hoje, em seu blog, que as trocas ministeriais do governo dificilmente vão causar um efeito positivo para a presidente Dilma Rousseff. "Nesse processo, a presidente desgrudou-se precocemente do seu antecessor, arranhou a bancada do seu partido na Câmara dos Deputados, tornou-se mais dependente do seu aliado principal, o PMDB, e trouxe para suas mãos a tarefa de negociar projetos e nomeações com o Congresso Nacional e os partidos, com vistas a revitalizar o processo de loteamento político herdado do governo anterior", escreveu. "São quatro consequências de efeitos incertos, mas dificilmente positivos para os rumos do seu mandato."
Serra avaliou que até agora o atual governo federal não mostrou capacidade para estabelecer objetivos e se antecipar aos problemas. O tucano afirmou que a fraqueza maior da atual gestão é "não saber bem a que veio" e disse ver "tropeços" na infraestrutura e "frustrações" nas áreas de saúde, saneamento e educação. "Coisas como 'Brasil sem Miséria' e 'Programa de Vigilância de Fronteiras' ou algo assim, por exemplo, são puros factoides destinados a ganhar um passageiro espaço gratuito nos jornais de TV", criticou.
Na semana passada, o ex-governador avaliou, também em seu blog, que o ex-ministro-chefe da Casa Civil Antonio Palocci era o personagem forte de um "governo hesitante" e "fraco do ponto de vista político e administrativo". "O PT não dispõe de ninguém para substituir Palocci nas funções que exercia. A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), certamente, não terá essa pretensão", afirmou.