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Criminalidade cai, mas SP tem 825 assaltos por dia

A situação de violência no Estado, no entanto, continua grave: pelo menos 825 pessoas são assaltadas em casa, no carro ou na rua

Assaltante imobilizado pela polícia: violência urbana preocupa SP (Agliberto Lima/VEJA SP)

Assaltante imobilizado pela polícia: violência urbana preocupa SP (Agliberto Lima/VEJA SP)

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Da Redação

Publicado em 1 de fevereiro de 2011 às 07h31.

São Paulo - As taxas dos principais crimes caíram de maneira geral em São Paulo no ano passado. A situação de violência no Estado, no entanto, continua grave. Todo dia, pelo menos 825 pessoas são assaltadas em casa, no carro ou na rua. O total de roubos em 2010 foi de 232.907, terceiro índice mais alto dos últimos dez anos, ficando atrás apenas de 2003 (248.406) e 2009 (257.022).

A situação no litoral sul paulista, principalmente na Baixada Santista, é a que mais preocupa as autoridades. Enquanto os roubos caíram 9,4% no Estado e os furtos registraram redução de 4,3%, a região (Deinter 6) registrou pequenos aumentos de 0,8% e 1,2%, respectivamente.

Em 2009, o local já havia sido responsável pelo crescimento dos homicídios no Estado. “A geografia local favorece a ocorrência de crimes e dificulta o trabalho da polícia. Mas a região é nossa prioridade e vai ser o primeiro local a receber novos policiais neste ano”, afirmou ontem o coronel Álvaro Camilo, comandante-geral da Polícia Militar.

Na divulgação dos dados anuais de criminalidade, feita ontem na Secretaria de Segurança Pública, a maioria dos crimes violentos em São Paulo apresentou queda. Os homicídios dolosos tiveram diminuição de 5,3%, registrando taxa de 10,47 casos por 100 mil habitantes, a mais baixa dos últimos dez anos, que já acumula redução de 70,3%.

Também caiu o total de latrocínios (-16,5%), sequestros (-13,1%) roubo e furto de veículos (-4,4%), furtos (-4,3%), roubo a banco (-16,6%), roubo de carga (-6,2%) e de pessoas mortas em confronto com a polícia (-5,5%).

Exceção são os estupros, que registraram alta generalizada, principalmente por causa da mudança da legislação em agosto de 2009, que passou a considerar como estupros os atentados violentos ao pudor. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
 

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