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Crime comum preocupa mais que risco de atentados na Copa

Aldo Rebelo participou hoje de reunião com várias autoridades, na capital paulista, para debater os planos operacionais durante a Copa na cidade

Aldo Rebelo: o ministro informou que todas as seleções que vierem ao Brasil vão receber apoio na área de segurança (José Cruz/ABr)
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Da Redação

Publicado em 4 de fevereiro de 2014 às 12h31.

São Paulo - O ministro do Esporte, Aldo Rebelo , disse hoje (4) que o país precisa se dedicar mais em enfrentar crimes comuns do que possíveis atentados durante a Copa do Mundo deste ano.

“Quando acolhemos a realização da Copa e da Olimpíada, sabíamos que conviveríamos com a exposição a esse risco. Não ao risco dos atentados de natureza política ou religiosa, que ocorrem no mundo, mas ao risco da violência social, do crime comum, que ocorrem nas grandes e megacidades do Brasil.”

O ministro citou como exemplo a Tragédia de Munique, na Alemanha, em 1972, durante os Jogos Olímpicos de Verão, que terminou com a morte de 11 membros da equipe de Israel.

Aldo Rebelo participou hoje de reunião com várias autoridades, na capital paulista, para debater os planos operacionais durante a Copa na cidade.

O ministro informou que todas as seleções que vierem ao Brasil vão receber apoio na área de segurança.

“É um evento que exige medidas preventivas para assegurar a integridade das delegações.”

Rebelo foi perguntado sobre a presença da Polícia Federal dos Estados Unidos (FBI) junto com a seleção norte-americana, que, no mês passado, já visitou as instalações do Centro de Treinamento do São Paulo Futebol Clube, na capital paulista.

Segundo o ministro, essa segurança própria, no entanto, era muito modesta em relação à fornecida para a delegação pelo governo brasileiro.

Os protestos – ponto que também causa preocupação na capital paulista – não serão alvo de repressão, de acordo com a vice-prefeita de São Paulo, Nádia Campeão.

“As manifestações ocorrem com muita frequência aqui em São Paulo, é quase que diário.

A gente pretende, na área de segurança pública, atuar para garantir que as manifestações que ocorreram, tenham condições de ocorrer da melhor forma possível, mas que isso não interfira na organização dos jogos, na movimentação dos turistas, das seleções”, disse ela.

Além da violência, as autoridades debateram hoje questões como funcionamento dos aeroportos, planejamento de segurança pública, de mobilidade, situação dos estádios, do trânsito e como ocorrerá a recepção dos turistas e delegações.

De acordo com a vice-prefeita, na capital, as obras em torno da Arena Corinthians estão praticamente concluídas, num estágio de 83%. No estádio, a peça que provocou o acidente no ano passado foi removida e deve ser recolocada até o final deste mês.

“A falta de chuva facilitou o andamento das obras. O prazo de 15 de abril deve ser cumprido.”

Após o debate, Aldo Rebelo vistoria, em Campinas, o Centro de Treinamento da Ponte Preta, escolhido pela seleção de Portugal, e o Centro de Treinamento do Guarani Futebol Clube, que receberá a seleção da Nigéria durante a Copa.

Depois, ele segue para vistorias no Paraná e em Porto Alegre.

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São Paulo - O ministro do Esporte, Aldo Rebelo , disse hoje (4) que o país precisa se dedicar mais em enfrentar crimes comuns do que possíveis atentados durante a Copa do Mundo deste ano.

“Quando acolhemos a realização da Copa e da Olimpíada, sabíamos que conviveríamos com a exposição a esse risco. Não ao risco dos atentados de natureza política ou religiosa, que ocorrem no mundo, mas ao risco da violência social, do crime comum, que ocorrem nas grandes e megacidades do Brasil.”

O ministro citou como exemplo a Tragédia de Munique, na Alemanha, em 1972, durante os Jogos Olímpicos de Verão, que terminou com a morte de 11 membros da equipe de Israel.

Aldo Rebelo participou hoje de reunião com várias autoridades, na capital paulista, para debater os planos operacionais durante a Copa na cidade.

O ministro informou que todas as seleções que vierem ao Brasil vão receber apoio na área de segurança.

“É um evento que exige medidas preventivas para assegurar a integridade das delegações.”

Rebelo foi perguntado sobre a presença da Polícia Federal dos Estados Unidos (FBI) junto com a seleção norte-americana, que, no mês passado, já visitou as instalações do Centro de Treinamento do São Paulo Futebol Clube, na capital paulista.

Segundo o ministro, essa segurança própria, no entanto, era muito modesta em relação à fornecida para a delegação pelo governo brasileiro.

Os protestos – ponto que também causa preocupação na capital paulista – não serão alvo de repressão, de acordo com a vice-prefeita de São Paulo, Nádia Campeão.

“As manifestações ocorrem com muita frequência aqui em São Paulo, é quase que diário.

A gente pretende, na área de segurança pública, atuar para garantir que as manifestações que ocorreram, tenham condições de ocorrer da melhor forma possível, mas que isso não interfira na organização dos jogos, na movimentação dos turistas, das seleções”, disse ela.

Além da violência, as autoridades debateram hoje questões como funcionamento dos aeroportos, planejamento de segurança pública, de mobilidade, situação dos estádios, do trânsito e como ocorrerá a recepção dos turistas e delegações.

De acordo com a vice-prefeita, na capital, as obras em torno da Arena Corinthians estão praticamente concluídas, num estágio de 83%. No estádio, a peça que provocou o acidente no ano passado foi removida e deve ser recolocada até o final deste mês.

“A falta de chuva facilitou o andamento das obras. O prazo de 15 de abril deve ser cumprido.”

Após o debate, Aldo Rebelo vistoria, em Campinas, o Centro de Treinamento da Ponte Preta, escolhido pela seleção de Portugal, e o Centro de Treinamento do Guarani Futebol Clube, que receberá a seleção da Nigéria durante a Copa.

Depois, ele segue para vistorias no Paraná e em Porto Alegre.

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