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Cresce grupo que mora com os pais até os 34; veja números

“Geração canguru” é majoritariamente masculina, estuda mais e está no Sudeste

Matemática (Thinkstock)

Matemática (Thinkstock)

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Da Redação

Publicado em 6 de dezembro de 2015 às 05h00.

Última atualização em 2 de agosto de 2017 às 12h09.

São Paulo -- A relação entre pais e filhos está mais próxima, ao menos quando o assunto é morar sob o mesmo teto. Segundo a Síntese de Indicadores Sociais, estudo do IBGE divulgado essa semana, o grupo de 25 a 34 anos que ainda moram com os pais cresceu nos últimos 10 anos.

Em 2004, cerca de 21% do grupo desta faixa etária viviam com os pais. No ano passado, referência do estudo, a chamada “geração canguru” compunha 24,3% de todo o grupo de idade.

Boa parte do grupo é homem, com 59% daqueles que não saíram de casa. O prolongamento da vida em família acontece especialmente no Sudeste, onde estão 47% dos “cangurus”.

O grupo que saiu de casa é composto majoritariamente por mulheres (54,9%) e 41,9% estavam casados.

Ficar em casa não se traduziu em desemprego, no entanto. De acordo com o IBGE, 76,2% dos componentes da “geração canguru” trabalha. Entre o grupo que saiu de casa, o número sobre pouco, para 77,7%.

Na verdade, o principal destaque daqueles que preferiram a permanência com os país foi a qualificação profissional dos indivíduos, que marcaram níveis mais altos de estudo que os que deixaram os pais na faixa de idade.

Cerca de 35% dos “cangurus” têm ao menos Ensino Superior incompleto no currículo. Em comparação, os que saíram de casa marcam apenas 20,3% desse nível de qualificação.

Em média, a geração canguru estuda 10,7 anos e 13,6% ainda está matriculada em instituições de ensino. Para os que saíram de casa, a média cai para 9,7 anos e 7,5% estudando.

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