CPMI aprova acareação entre Costa e Cerveró e convoca Duque
Paulo Roberto Costa e Nestor Cerveró já depuseram na CPMI, mas seus depoimentos tiveram várias contradições que os deputados e senadores pretendem esclarecer
Da Redação
Publicado em 18 de novembro de 2014 às 17h48.
Brasília - Os membros da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da Petrobras aprovaram hoje (18) uma série de requerimentos de convocação e quebras de sigilo de pessoas envolvidas com a Operação Lava Jato e com denúncias de corrupção na estatal.
Entre os requerimentos aprovados está a convocação novamente dos ex-diretores da Petrobras Paulo Roberto Costa e Nestor Cerveró para uma acareação.
Os dois já depuseram na CPMI, mas seus depoimentos tiveram várias contradições que os deputados e senadores pretendem esclarecer.
Também foi aprovada a convocação do ex-diretor da Petrobras Renato Duque, que é apontado nas investigações da Polícia Federal como a pessoa responsável por receber propina de empreiteiras e repassar ao PP.
Ele foi preso na mais recente fase da Operação Lava Jato, na última sexta-feira (14).
Foram aprovadas ainda as convocações do ex-presidente da Transpetro, José Sérgio Machado, e do ex-diretor da Petrobras Ildo Sauer, além da quebra dos sigilos fiscal e telefônico do tesoureiro do PT, João Vaccari Neto.
Os parlamentares de oposição querem ouvir Vaccari porque ele é citado em depoimentos de delação premiada de Paulo Roberto Costa e do doleiro Alberto Youssef.
Os governistas foram contra a convocação do tesoureiro petista por ele não ser acusado formalmente pelos crimes apontados na Operação Lava Jato e propuseram a convocação de todos os tesoureiros de partidos que receberam doações de campanha das empreiteiras citadas nas investigações.
Entre os que têm representação no Congresso Nacional, só o PSOL não recebeu doações dessas empresas.
A princípio os trabalhos da comissão devem ser encerrados no dia 23, mas a oposição trabalha na busca de assinaturas para aprovar a prorrogação da investigação parlamentar por mais um mês.
O presidente da CPMI, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), disse que as quebras de sigilo serão feitas imediatamente e que irá definir com os líderes partidários a ordem para os depoimentos dos que tiveram a convocação aprovada hoje.
Na opinião dele, os que estiverem presos, caso de Renato Duque e Paulo Roberto Costa, devem ter preferência porque a origem da prisão teve algum motivo.
Apesar dos planos, Vital voltou a cobrar as assinaturas de prorrogação da CPMI.
“Estou há mais de dois meses tentando a prorrogação até o dia 20 de dezembro. Estamos com quase 70 assinaturas a colher ainda da Câmara dos Deputados, já colhemos todas as do Senado e eu espero que a gente possa prorrogar na forma regimental”, disse Vital.
O líder do PPS, deputado Rubens Bueno (SP), garantiu que a oposição conseguirá as assinaturas em breve e disse que dará tempo de ouvir as pessoas convocadas hoje.
“Claro que nós vamos conseguir, nós vamos trabahar entre hoje e amanhã no plenário da Câmara para conseguir as assinaturas de cerca de 60, 70 deputados que faltam assinar. E vamos conseguir para prorrogar por mais 30 dias”, disse.
Além disso, segundo ele, uma nova CPI deve ser proposta pela oposição no início da próxima legislatura, a partir de fevereiro do ano que vem.
Quando ela for instalada, os membros deverão pedir o compartilhamento das informações desta comissão.
Brasília - Os membros da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da Petrobras aprovaram hoje (18) uma série de requerimentos de convocação e quebras de sigilo de pessoas envolvidas com a Operação Lava Jato e com denúncias de corrupção na estatal.
Entre os requerimentos aprovados está a convocação novamente dos ex-diretores da Petrobras Paulo Roberto Costa e Nestor Cerveró para uma acareação.
Os dois já depuseram na CPMI, mas seus depoimentos tiveram várias contradições que os deputados e senadores pretendem esclarecer.
Também foi aprovada a convocação do ex-diretor da Petrobras Renato Duque, que é apontado nas investigações da Polícia Federal como a pessoa responsável por receber propina de empreiteiras e repassar ao PP.
Ele foi preso na mais recente fase da Operação Lava Jato, na última sexta-feira (14).
Foram aprovadas ainda as convocações do ex-presidente da Transpetro, José Sérgio Machado, e do ex-diretor da Petrobras Ildo Sauer, além da quebra dos sigilos fiscal e telefônico do tesoureiro do PT, João Vaccari Neto.
Os parlamentares de oposição querem ouvir Vaccari porque ele é citado em depoimentos de delação premiada de Paulo Roberto Costa e do doleiro Alberto Youssef.
Os governistas foram contra a convocação do tesoureiro petista por ele não ser acusado formalmente pelos crimes apontados na Operação Lava Jato e propuseram a convocação de todos os tesoureiros de partidos que receberam doações de campanha das empreiteiras citadas nas investigações.
Entre os que têm representação no Congresso Nacional, só o PSOL não recebeu doações dessas empresas.
A princípio os trabalhos da comissão devem ser encerrados no dia 23, mas a oposição trabalha na busca de assinaturas para aprovar a prorrogação da investigação parlamentar por mais um mês.
O presidente da CPMI, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), disse que as quebras de sigilo serão feitas imediatamente e que irá definir com os líderes partidários a ordem para os depoimentos dos que tiveram a convocação aprovada hoje.
Na opinião dele, os que estiverem presos, caso de Renato Duque e Paulo Roberto Costa, devem ter preferência porque a origem da prisão teve algum motivo.
Apesar dos planos, Vital voltou a cobrar as assinaturas de prorrogação da CPMI.
“Estou há mais de dois meses tentando a prorrogação até o dia 20 de dezembro. Estamos com quase 70 assinaturas a colher ainda da Câmara dos Deputados, já colhemos todas as do Senado e eu espero que a gente possa prorrogar na forma regimental”, disse Vital.
O líder do PPS, deputado Rubens Bueno (SP), garantiu que a oposição conseguirá as assinaturas em breve e disse que dará tempo de ouvir as pessoas convocadas hoje.
“Claro que nós vamos conseguir, nós vamos trabahar entre hoje e amanhã no plenário da Câmara para conseguir as assinaturas de cerca de 60, 70 deputados que faltam assinar. E vamos conseguir para prorrogar por mais 30 dias”, disse.
Além disso, segundo ele, uma nova CPI deve ser proposta pela oposição no início da próxima legislatura, a partir de fevereiro do ano que vem.
Quando ela for instalada, os membros deverão pedir o compartilhamento das informações desta comissão.