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CPI quer discutir denúncias da Prevent Senior e avalia condução coercitiva

Convocado para depor nesta quinta-feira, o representante da empresa não foi à comissão alegando ter sido convocado de última hora

CPI da Covid: comissão avalia pedir a condução coercitiva do diretor executivo da operadora de saúde, Pedro Benedito Batista Júnior. (Edilson Rodrigues/Agência Senado/Flickr)

CPI da Covid: comissão avalia pedir a condução coercitiva do diretor executivo da operadora de saúde, Pedro Benedito Batista Júnior. (Edilson Rodrigues/Agência Senado/Flickr)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 16 de setembro de 2021 às 12h19.

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid quer discutir as denúncias relacionadas à empresa Prevent Senior e avalia pedir a condução coercitiva do diretor executivo da operadora de saúde, Pedro Benedito Batista Júnior. Convocado para depor nesta quinta-feira, o representante não foi à comissão alegando ter sido convocado de última hora.

Conforme denúncia feita por médicos e ex-funcionários, o plano de saúde ocultou mortes de pacientes que participaram de um estudo realizado para testar a eficácia da hidroxicloroquina.

A série de documentos, revelada pelo portal G1, aponta que a disseminação da cloroquina e outras medicações foi resultado de um acordo entre o governo Bolsonaro e a Prevent.

"O que a Prevent Senior fez tem que ser exemplarmente punido. Isso não pode ficar impune", disse o relator da CPI, Renan Calheiros (MDB-AL). "Com o que temos hoje é impossível entregar o relatório como havíamos previsto (na próxima semana)", disse o vice-presidente da comissão, Randolfe Rodrigues (Rede-AP).

Para Randolfe, a empresa usou pessoas como "cobaias".

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