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CPI do Carf apresenta proposta para restruturar o conselho

Uma das alterações seria a necessidade de um concurso público para os membros da instituição e o mínimo de cinco anos de atividade jurídica na área tributária

Carlos Barreto, presidente do Carf em CPI: "Com um concurso, presume-se que eles venham atuar de forma imparcial", afirmou o tributarista Gustavo Brigagão (Antonio Cruz/ Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de agosto de 2015 às 13h40.

Brasília - A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) apresentou nesta quinta-feira, 13, uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para reestruturar o Conselho.

De acordo com o texto, uma das alterações seria a necessidade de um concurso público para os membros da instituição e o mínimo de cinco anos de atividade jurídica na área tributária .

De acordo com o tributarista Gustavo Brigagão, a necessidade de concursos públicos para os membros já é requerida em Pernambuco e apresenta "os melhores resultados possíveis".

"Com um concurso, presume-se que eles venham atuar de forma imparcial", afirmou o tributarista. Brigagão propôs ainda que os novos conselheiros passem a ter um cargo vitalício para preservar a imparcialidade.

Também favorável à mudança na seleção dos conselheiros, o tributarista Heleno Torres se mostrou favorável aos concursos públicos para seleção dos conselheiros.

"Eu ficarei ainda mais feliz quando a seleção de conselheiros converta-se em seleção por concurso mesmo que nos serviços temporários", frisou o tributarista. Torres ressaltou que o Carf pode adotar uma seleção semelhante à do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

A PEC propõe que o Conselho tenha apenas uma câmara de julgamento e que os recursos sejam levados direto para a justiça. Neste caso, os tributaristas não se mostraram favoráveis e ressaltaram que a questão deve ser debatida.

Para Brigagão, uma das maiores qualidades do Carf é não sobrecarregar a justiça comum e, com essa alteração, isso poderia acontecer.

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De acordo com o tributarista Gustavo Brigagão, a necessidade de concursos públicos para os membros já é requerida em Pernambuco e apresenta "os melhores resultados possíveis".

"Com um concurso, presume-se que eles venham atuar de forma imparcial", afirmou o tributarista. Brigagão propôs ainda que os novos conselheiros passem a ter um cargo vitalício para preservar a imparcialidade.

Também favorável à mudança na seleção dos conselheiros, o tributarista Heleno Torres se mostrou favorável aos concursos públicos para seleção dos conselheiros.

"Eu ficarei ainda mais feliz quando a seleção de conselheiros converta-se em seleção por concurso mesmo que nos serviços temporários", frisou o tributarista. Torres ressaltou que o Carf pode adotar uma seleção semelhante à do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

A PEC propõe que o Conselho tenha apenas uma câmara de julgamento e que os recursos sejam levados direto para a justiça. Neste caso, os tributaristas não se mostraram favoráveis e ressaltaram que a questão deve ser debatida.

Para Brigagão, uma das maiores qualidades do Carf é não sobrecarregar a justiça comum e, com essa alteração, isso poderia acontecer.

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