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CPI da Petrobras vai a Londres para ouvir ex-diretor da SBM

Parlamentares querem entender por que a CGU teria atrasado a investigação do caso e só abriu processo após o fim da corrida presidencial

Sede da Petrobras: parlamentares querem entender por que a CGU teria atrasado a investigação do caso e só abriu processo após o fim da corrida presidencial (REUTERS/Sergio Moraes)
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Da Redação

Publicado em 18 de maio de 2015 às 12h08.

Londres - Uma comitiva de oito deputados da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras chegou à capital britânica para colher depoimento do ex-diretor da empresa holandesa SBM Offshore, Jonathan David Taylor, sobre repasses de dinheiro da companhia a Julio Faerman, empresário acusado de ser intermediário no pagamento de propinas a funcionários da estatal.

O grupo quer detalhes especialmente sobre a acusação de atraso da investigação da Corregedoria Geral da União (CGU) em meio ao período eleitoral.

"Jonathan Taylor tem demonstrado interesse muito grande em contribuir com a CPI. Ele teria passado, como de fato passou, documentos que não teriam sido levados em conta nas investigações da CGU", disse o vice-presidente da CPI, deputado Antonio Imbassahy (PSDB-BA).

Parlamentares querem entender por que a CGU, mesmo de posse dos documentos sobre a SBM e a Petrobras, teria atrasado a investigação do caso e só abriu processo após o fim da corrida presidencial, em novembro do ano passado.

O sub-relator da CPI, deputado André Moura (PSC-SE) destaca ainda que há a suspeita de que nem todos os documentos relativos à denúncia teriam sido usados pela CGU. Isso também será questionado pelos deputados.

"Nem tudo o que ele encaminhou teria sido disponibilizado. E aquilo que foi encaminhado por ele à CGU a gente sabe que talvez tenha sido colocado à disposição somente após o período da eleição. Então, tudo isso levanta suspeita", disse o deputado de Sergipe.

Há expectativa de que o britânico entregue documentos aos parlamentares.

Segundo Antonio Imbassahy, o britânico Jonathan David Taylor demonstrou interesse em colaborar com a CPI, mas não desejava prestar esse depoimento no Brasil "por questões de segurança".

Por isso, o grupo de parlamentares viajou até Londres e deverá colher o depoimento amanhã em um hotel nos arredores de Londres.

Os deputados lembraram que o Taylor não é acusado de nada e será ouvido como colaborador da investigação. "Por isso, não queremos constrangê-lo", disse o vice-presidente da CPI.

Deputados foram recebidos nesta segunda-feira em um almoço na residência oficial do Embaixador do Brasil em Londres, Roberto Jaguaribe.

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O grupo quer detalhes especialmente sobre a acusação de atraso da investigação da Corregedoria Geral da União (CGU) em meio ao período eleitoral.

"Jonathan Taylor tem demonstrado interesse muito grande em contribuir com a CPI. Ele teria passado, como de fato passou, documentos que não teriam sido levados em conta nas investigações da CGU", disse o vice-presidente da CPI, deputado Antonio Imbassahy (PSDB-BA).

Parlamentares querem entender por que a CGU, mesmo de posse dos documentos sobre a SBM e a Petrobras, teria atrasado a investigação do caso e só abriu processo após o fim da corrida presidencial, em novembro do ano passado.

O sub-relator da CPI, deputado André Moura (PSC-SE) destaca ainda que há a suspeita de que nem todos os documentos relativos à denúncia teriam sido usados pela CGU. Isso também será questionado pelos deputados.

"Nem tudo o que ele encaminhou teria sido disponibilizado. E aquilo que foi encaminhado por ele à CGU a gente sabe que talvez tenha sido colocado à disposição somente após o período da eleição. Então, tudo isso levanta suspeita", disse o deputado de Sergipe.

Há expectativa de que o britânico entregue documentos aos parlamentares.

Segundo Antonio Imbassahy, o britânico Jonathan David Taylor demonstrou interesse em colaborar com a CPI, mas não desejava prestar esse depoimento no Brasil "por questões de segurança".

Por isso, o grupo de parlamentares viajou até Londres e deverá colher o depoimento amanhã em um hotel nos arredores de Londres.

Os deputados lembraram que o Taylor não é acusado de nada e será ouvido como colaborador da investigação. "Por isso, não queremos constrangê-lo", disse o vice-presidente da CPI.

Deputados foram recebidos nesta segunda-feira em um almoço na residência oficial do Embaixador do Brasil em Londres, Roberto Jaguaribe.

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